Diocese diz acreditar na inocência de padre preso

Sacerdote atuou em Presidente Epitácio e investigações o apontam como suspeito de estuprar 2 coroinhas da paróquia em que estava à frente entre 2015 e 2017

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 07/03/2019
Horário 05:00

A Diocese de Presidente Prudente, em uma nota de esclarecimento oficial divulgada no Facebook, afirmou acreditar na inocência do padre de 43 anos que se entregou por causa de investigações que o apontam como suspeito de estuprar dois coroinhas da paróquia em que estava à frente, em Presidente Epitácio, e após ele ter a prisão preventiva decretada pela Justiça na última semana.

Conforme informações da Folha de São Paulo, as investigações contra o padre começaram há pouco mais de um ano, quando um comerciante de Presidente Epitácio alegou ter ouvido relato do próprio filho que dizia ter sido abusado. “Ele ouviu que um colega da criança também teria sido vítima, e ambas as famílias procuraram a polícia”. Ainda conforme a Folha, a corporação localizou nas investigações, com outro adolescente, uma foto do padre nu, tirada dentro do quarto do religioso.

O portal apurou ainda que o sacerdote é suspeito de ter estuprado os dois coroinhas em questão, sendo que as vítimas, à Polícia, afirmaram que tinham menos de 13 anos quando foram abusadas, e que a maioria das vezes os abusos ocorreram dentro da casa paroquial, entre os anos de 2015 e 2017. Fontes informaram que ele estava morando em Goiás, quando teve a prisão preventiva - que é aquela por tempo indeterminado – expedida, o que o fez se entregar no dia 28 de fevereiro à polícia de Presidente Prudente. O processo está sob segredo de Justiça.

Em um comunicado oficial, a Diocese afirmou que, além de acreditar na inocência do padre, assim que se iniciaram as investigações a primeira providência tomada foi o afastamento do sacerdote de suas funções, atitude que será mantida até o “julgamento final”. “Declaramos, com veemência, que repudiamos qualquer crime ou abuso sexual. Assim, a Diocese de Presidente Prudente, aguardará a apuração das acusações pela Justiça, para poder emitir um novo posicionamento. Contando com as orações de todos, esperamos que a verdade prevaleça e a justiça seja feita”, assinou o bispo Dom Benedito Gonçalves dos Santos.

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