Área 2 recebe etapa do mutirão de limpeza contra o Aedes aegypti

Oito caminhões e seis picapes percorreram os bairros da região de concentração; ao todo 60 profissionais colaboraram com o recolhimento de entulhos

PRUDENTE - WEVERSON NASCIMENTO

Data 16/06/2019
Horário 07:44
José Reis - Locais contemplados são pertencentes à zona oeste da cidade
José Reis - Locais contemplados são pertencentes à zona oeste da cidade

Ontem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), realizou o mutirão de limpeza contra a dengue em alguns bairros da área 2 de Presidente Prudente. Os locais contemplados são pertencentes à zona oeste da cidade, sendo ele, Cedral, Monte Alto, Jequitibás 1 e 2, Servantes 2, Sabará, São Gabriel, Santa Paula, Cecap e parte da Cohab. De acordo com a VEM, na Cohab, o trabalho foi realizado o lado esquerdo da Avenida Ana Jacinta – isso para quem trafega no sentido Centro-bairro, ou seja, o trajeto entre a Manoel Goulart e a via Ana Jacinta até a Juscelino Kubitschek de Oliveira. Ao todo 60 profissionais colaboraram com o recolhimento de entulhos.

De acordo com o diretor da VEM, Jair Celestino de Oliveira, 60 anos, a importância da ação é que, “infelizmente os números de dengue estão altos no município. Então, quanto mais foco possa ser eliminado, menos problemas a população terá em relação às doenças”, afirma.

Segundo o diretor, o trabalho foi feito com oito caminhões e seis picapes, que percorreram todos os bairros da área de concentração. Nos locais, as equipes da vigilância recolheram somente lixos com especificações, de forma não recolher o lixo orgânico. “Durante a semana esses bairros foram orientados com carros de som, solicitando ao morador a necessidade de colocar tudo o que fosse de entulho e que acumula água, incluindo moveis sem utilidade, em frente das casas”. Após a etapa de recolhimento do material, o diretor explica que serão destinados a um aterro sanitário.   

Importância

A aposentada Maria Aparecida Francisqueti, de 65 anos, acordou cedo e colocou os entulhos na frente de sua casa. Segundo ela, a população tem que ter consciência do que esta acontecendo no município e no bairro. “Eu sempre faço a limpeza na minha casa. Se às vezes encontro algo na rua que possa juntar água, eu procuro desfazer, ou seja, uma garrafa ou vasilha que possa ser local para eu criadouro, eu vou lá e viro. É simples, mas estou fazendo a minha parte”, relata.

O controle da criação do mosquito transmissor da dengue acontece primeiramente dentro dos lares, como é o caso da dona de casa Dirce Costa Barros, de 66 anos. Segundo ela, todos os dias observa o que pode servir de recipiente para criação do vetor. Então, desde sempre, estabeleceu que em seu quintal os vasos não teriam suporte, as calhas seriam tampadas e o controle seria diário. “Se todos tivessem conscientização de limpar seu quintal e jogar os entulhos no mutirão, a dengue não existiriam com tanta frequência, pois só se prolifera por questões de educação ambiental”, cita.

De acordo com Dirce, o trabalho de limpeza dos quintais tem que acontecer de forma coletiva. “Não adianta somente eu limpar a minha residência e o vizinho não, tem que existir como um todo. Zelando da minha saúde, eu zelo da dele também”, diz.

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