8 pessoas são detidas em operação da Civil   

Grupo é investigado sob a suspeita de integrar uma quadrilha atuante em 3 Estados e especializada em furtos de caminhonetes

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 18/05/2018
Horário 19:27
Promotoria de Justiça de Rosana - Grupo possuía oficina, no qual os veículos eram encaminhados
Promotoria de Justiça de Rosana - Grupo possuía oficina, no qual os veículos eram encaminhados

Sete homens e uma mulher foram presos na manhã de hoje, sob a suspeita de integrarem uma quadrilha especializada em furtos de caminhonetes, atuante nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Dentro das investigações da Polícia Civil de Rosana, à frente do caso, a operação - denominada Shirak - envolve informações de cinco ocorrências na região, mais precisamente em Euclides da Cunha Paulista, Sandovalina e Teodoro Sampaio.

Além dos crimes de furto, a operação, que também tem a participação da Promotoria de Justiça de Rosana - do MPE (Ministério Público Estadual) -, investiga ainda casos de receptação, adulteração de sinal identificador e associação criminosa. Ademais, os delitos possuem vínculos com situações do mesmo segmento em Dourados, Ivinhema e Nova Andradina, municípios sul mato-grossenses.

Ainda de acordo com as autoridades, a quadrilha possuía uma oficina mecânica, na qual os veículos eram encaminhados. Por lá, um dos detidos, identificado como coordenador, decidia se os bens seriam revendidos ou desmanchados. Quando desmanchados, o grupo revendia as peças, após alteração dos sinais identificadores. As supostas vendas envolviam, até mesmo, participação de empresas de autopeças e ferros-velhos, conforme investigação.

Antes dos furtos acontecerem, o suposto coordenador recebia imagens dos veículos e fazia a escolha, levando em consideração fatores como: pedido de revendedores, Estados pertencentes, e viabilidade para adulteração.

“Durante o período de interceptação telefônica, foram ouvidas inúmeras ligações que bem demonstram a forma de atuação da quadrilha e como fazem a revenda de peças dos veículos subtraídos. Há fortes indícios de que outras pessoas que entraram em contato com os investigados também façam parte da associação criminosa”, aponta a Promotoria de Justiça.

 

 

 

 

 

 

 

 

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