Advogado entra na lista dos melhores do mundo

Atuando na transferência de jogadores, seus principais clientes são PSV, Milan e Spartak e PSG

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 16/09/2018
Horário 04:11
Cedida/Nilo Aguillar Éffori - De Santo Anastácio, advogado esteve na estreia de estádio no Catar
Cedida/Nilo Aguillar Éffori - De Santo Anastácio, advogado esteve na estreia de estádio no Catar

Apaixonado por esporte desde pequeno, o objetivo de Nilo Aguillar Éffori foi juntar paixão e profissão quando decidiu fazer graduação em Direito e se especializar em Direito Desportivo. Mas nem de longe imaginaria o resultado que daria após 13 anos de formado. Segundo a revista britânica “Who’s Who Legal Sport e Entreteniment” (Quem é quem Esporte e Entretenimento), Nilo está entre os 100 melhores advogados desportivos do mundo, no ranking de 2017. E quando a pesquisa se fecha para aqueles que atuam em tribunais das federações internacionais, como a Fifa, o resultado fica ainda melhor: entre os 20 primeiros nomes.

Com três escritórios independentes, um em São Paulo (SP), outro em Londres, na Inglaterra, e o terceiro em Doha, no Catar, Nilo destaca o trabalho feito durante os últimos 10 anos. “Ser reconhecido como um dos melhores advogados da minha área no mundo é motivo de muito orgulho e um indicativo de que estou no caminho certo, foi muito gratificante”, declara.

Sua atuação se dá em clubes europeus na transferência de jogadores, entre seus principais clientes estão o PSV, da Holanda, Milan, da Itália, Spartak, de Moscou, PSG, da França, Celta de Vigo, e Málaga, da Espanha. “Me envolvo em diversas negociações como advogado de jogadores, treinadores, como Gianfranco Zola, e de clubes. Além disso, faço muitos casos de basquete. A maioria das situações que eu atuo são contratuais ou de doping, perante os tribunais da Fifa e da Corte Arbitral do Esporte, entre outros. São, em média, 60 casos por ano”, enfatiza.

Em maio deste ano, Nilo foi quem representou as equipes do Paris Saint-Germain e do Tottenhan, na transferência que foi feita do jogador brasileiro Lucas Moura, com valores que giraram em torno de 25 milhões de libras (cerca de R$ 112 milhões). “Também trabalhei para, contratualmente, tudo estar conforme a legislação da Fifa”, explicou o advogado.

Trabalhando na área desde 2009, Nilo tinha o objetivo de focar em algo internacional antes mesmo de estar formado. “Tanto que minha monografia foi sobre o Direito do Consumidor no Mercosul. Saindo da faculdade trabalhei na PWC que e JM Multinacional, porém não era o que gostava. Arrisquei e consegui conciliar a paixão pelo esporte com a profissão e comecei a trabalhar exclusivamente com o esporte”, destaca.

Praticante e apaixonado

A paixão pelo esporte surgiu quando ele era mais novo. As partidas de tênis na companhia do pai e as manhãs de domingo em frente à televisão para assistir ao Campeonato Italiano deram indícios disso. Hoje, com 36 anos, Nilo está integrado ao ambiente que apenas via distante, pela televisão, quando morava em Santo Anastácio (SP), onde os pais ainda residem. “Sempre me envolvi com esporte, praticando varias modalidades desde criança até hoje pratico tênis socialmente”. Para ele, além de satisfatório juntar profissão e paixão, se sente realizado em manter em ordem este mundo. “Esta junção foi a melhor coisa que fiz, me sinto realizado. É apaixonante você defender clubes, jogadores. É muito bom trabalhar com algo que é a paixão de muita gente, manter em ordem tudo isso”, enfatiza.

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