Na segunda-feira, os analistas-tributários da Receita Federal aderiram a uma nova greve para que haja o cumprimento de um acordo salarial assinado com a categoria no ano passado, instrumentalizada pela Lei 13.464/17. De acordo com a Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal), a paralisação deve durar duas semanas, com cinco dias sem atividades por semana. Conforme explica Marcelo Arruda, secretário geral do sindicato, a Delegacia Sindical de Presidente Prudente não aderiu ao movimento, e os funcionários da categoria continuam trabalhando normalmente.
Ele explica que a deliberação do movimento é incentivada, mas que nem todos os funcionários participam da paralisação proposta em assembleia geral nacional. Desta forma, conta que a adesão da categoria varia de acordo com as localidades, e que em Prudente, “optaram por não participar”.
Marcelo ressalta que o movimento alcança todos os segmentos de atuação da Receita no país, desde os tributos internos até a aduana. Além disso, acrescenta que a paralisação não é por tempo indeterminado, sendo finalizada no dia 1º de junho e que, neste período de duas semanas, espera que as demandas sejam atendidas, caso contrário, será feita outra assembleia para discutir uma possível paralisação em outros dias.
O secretário geral do sindicato lamenta ter que paralisar os serviços por conta da falta de cumprimento dos diversos pontos do acordo salarial, e que este foi “o único instrumento que nos restou para buscar seu cumprimento, após todas as tentativas de fazer valer”, finaliza.
A reportagem entrou em contato com a Delegacia Sindical dos analistas-tributários da cidade para buscar um posicionamento a respeito da greve. Fomos informados de que seria necessário enviar um e-mail para fazer a solicitação, e que o mesmo seria respondido até à tarde de ontem. No entanto, até o fechamento da edição, não obtivemos retorno.
Deliberação do movimento é incentivada, mas nem todos os funcionários participam da paralisação proposta em assembleia geral nacional
Marcelo Arruda,
secretário geral do Sindireceita
