Nas páginas desde diário, no memorável dia em que comemoramos o aniversário de 101 anos de Presidente Prudente, trazemos o relato de grandes avanços que conquistamos e também dos desafios que enfrentamos para o futuro. Dentre um destaque profundamente positivo para o município, sem dúvida se dá os investimentos e a prioridade concedida à área da Saúde Pública, no âmbito municipal.
Apesar de uma necessidade de aumentar a arrecadação para suprir uma demanda cada vez mais crescente, a rede hoje dá conta de mais de 5 mil consultas por dia, com atendimentos que incluem clínica geral, além de especialidades como fisioterapia, infectologista e odontologia.
Tudo isso foi viabilizado por conta do esforço que a capital regional realizou no sentido de implantar todos os equipamentos da rede de saúde mental (diante do descredenciamento dos hospitais psiquiátricos) que hoje possui quatro Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e seis Residências Terapêuticas, além das demais unidades 31 unidades de saúde e das duas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), sendo a da Zona Norte entregue neste ano.
Toda essa estrutura complexa – e cara – possibilitou uma melhora significativa nos serviços oferecidos à população e na capacidade de atender a demanda. É evidente que ainda existe muito que se aprimorar até que a qualidade da Saúde pública se assemelhe à do setor privado, mas é inegável que a estrutura angariada hoje pelo poder executivo é modelo para muitas outras cidades do mesmo porte.
É importantíssimo que a população valorize esses investimentos e cobre a continuidade deles. Vivemos em um momento em que os direitos constitucionais (à Saúde, à Educação) são ameaçados no âmbito da União. Vemos candidatos defendendo um Estado que não desempenhe papel social, reduzido às suas mínimas possibilidades, arrecadando menos e, portanto, sendo incapaz de manter a continuidade dos investimentos nessas áreas.
Sabemos que as construções de várias dessas unidades de saúde esteve profundamente relacionada a convênios firmados que viabilizaram as construções. O desespero não pode fazer com que o “canto da sereia” de resoluções fáceis para problemas complexos sejam tidas como uma salvação para os problemas da nação. Compreender bem implicações (positivas e negativas) das propostas do candidato é mais do que uma forma de exercer cidadania, mas um dever diante da atual conjuntura política: envenenada por falácias, notícias falsas, distorções e meias verdades.
