Base da República é o povo, que sustenta o fardo do país

EDITORIAL -

Data 15/11/2018
Horário 04:30

São 129 anos desde que a soberania do imperador Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, mais conhecido como Dom Pedro 2º, foi deposta e o Brasil foi proclamado como República Federativa Presidencialista. Era o dia 15 de novembro de 1889 quando a proclamação da República ocorreu na Praça da Aclamação, atual Praça da República, no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.

Desde o golpe de Estado político-militar que instaurou a forma republicana presidencialista atual de governo no Brasil, que encerrou a monarquia constitucional parlamentarista do Império, as idas e vindas, altos e baixos permearam a história do país. Foram um golpe militar, em 1964, e dois processos de impeachment de presidentes, sendo o último que acometeu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Entretanto, apesar de tudo a democracia resiste e assim deve permanecer, apesar da instabilidade, ou o descrédito que se precipita sobre as três instâncias de poder – Executivo, Legislativo e Judiciário –, sobretudo por conta da crise política, econômica e institucional que repousou sobre o país desde meados de 2014.

E vai permanecer, pois o povo, um dos pilares da República, segue firme sustentando o pesado fardo, mas segue. O que se espera, no mínimo, é que aqueles que foram eleitos no último pleito eleitoral levem a fundo o significado de República! “Coisa pública”, sinónimo de administração voltada para o bem público ou dos interesses públicos.

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