A terceira edição da campanha “Doe Vida, Doe Sangue” chegou ao fim ontem, contabilizando 415 bolsas conseguidas dos 511 candidatos à doação que foram até os bancos de sangue da Santa Casa de Misericórdia e do HR (Hospital Regional) Dr. Domingos Leonardo Cerávolo, em Presidente Prudente. Com objetivo de incentivar a doação em um período mais frio, no qual a quantidade de doações diminui, os trabalhos de conscientização tiveram início na segunda-feira, organizados pela Loja Maçônica Liberdade, Justiça e Trabalho e o Lions Clube Centenário.
O coordenador geral da campanha, Antonio Carlos Galli, 53 anos, ressaltou que normalmente, neste período, os hospitais não teriam recebido mais do que 300 candidatos, de modo que foi possível ampliar as doações e chega bem próximo da meta, que era de 450 a 500 bolsas de sangue, ultrapassando a marca da última edição em 2016, quando foram colhidas 350.
Como noticiado por esse diário, no Hemocentro da Santa Casa, são recebidos em média até 70 doadores por dia, enquanto no frio, há uma redução de 40% a 50% na movimentação. O ideal seria estocar, por mês, 1.250 bolsas de sangue, o que dificilmente ocorre. Embora o tipo O negativo seja mais raro, o hemocentro não faz distinção e prioriza todos os tipos.
Já no Banco de Sangue do HR, chegam cerca de 1,2 mil bolsas mensalmente, mas cerca de 25% delas são consideradas inaptas por não estarem apropriadas para utilização em pacientes. Por conta do frio, o que mais torna os doadores inaptos são resfriados, alergias, anemia e bronquites. Além disso, o fator de risco de exposição a DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) é alto, principalmente em homens, e também torna o doador inapto. Desta forma, há uma média de 900 bolsas apropriadas, quando a meta ideal é de 1,5 mil doações.
SERVIÇO
O Banco de Sangue do HR atende todos os dias da semana (inclusive domingos e feriados), das 7h às 17h, enquanto o Hemocentro da Santa Casa está aberto de segunda à sexta, das 7h às 17h e, aos sábados, das 7h às 12h.
