Os acidentes de trânsito matam cada vez mais pessoas em todo o planeta. Segundo o último levantamento divulgado em dezembro pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pelo menos 1,35 milhão de óbitos são registrados em todo mundo por ano. No relatório mundial sobre segurança nas estradas, a entidade relata que os acidentes de trânsito são atualmente a principal causa de morte entre crianças e jovens com idades entre 5 e 29 anos. É a população produtiva de todo o mundo sendo dizimada nas estradas, em sua maioria devido a irresponsabilidade de motoristas ao volante. Por isso, a cautela ao conduzir um veículo ainda é a melhor solução para evitar acidentes e mortes no trânsito.
No Estado de São Paulo, a Polícia Militar Rodoviária divulgou ontem o número de pessoas que morreram em acidentes nas rodovias estaduais em 2018. Segundo a corporação, 655 pessoas morreram nas rodovias paulistas em 2018, 103 casos a menos que no ano anterior, uma queda de 5,86% na comparação com 2017. Na mesma tendência, o total de acidentes também recuou no Estado, passando de 64.972 casos em 2017 para 56.364 ocorrências no ano seguinte, o que representou queda de 13,25%.
Ainda que em queda, os números ainda são elevados, tanto de acidentes como de mortes, principalmente quando considerado que as principais causas de acidentes são a negligência ou imprudência dos motoristas, seja por desrespeito às leis de trânsito ou a falta de atenção do condutor, além da desatenção na manutenção dos veículos. É o chamado “fator humano”.
Por isso, ao pegar no volante ou no guidão a primeira coisa que o motorista, ou piloto, deve ter em mente é: cautela. É uma questão de sobrevivência, de vida ou morte, não apenas de si mesmo, mas daqueles que trafegam pela mesma via. Um trânsito seguro depende de motoristas conscientes de suas responsabilidades e limites, para que tragédias sejam evitadas e famílias deixem de perder seus entes queridos.
