O prefeito de Presidente Prudente, Nelson Roberto Bugalho (PSDB), informou com exclusividade ao jornal O Imparcial que na primeira semana do mês de março será anunciada à comunidade, bem como aos empresários interessados, a criação do CIT (Centro de Integração Turística), em um espaço de 30 mil metros quadrados existentes na entrada do Complexo Turístico Cidade da Criança. Outra novidade é a futura, e próxima, concessão do Kartódromo do local à Associação Prudentina de Kart.
“Temos uma área ociosa contígua ao parque e que possui grande potencial, que podemos ampliar”, ressaltou o chefe do Executivo ao elencar os empreendimentos que poderão ser alocados naquilo que ele chamou informalmente de um “distrito turístico”: hotéis, espaços e galpões para eventos, por exemplo, desta forma tornando o espaço ainda mais atrativo para os turistas. Em 2019, 260 mil pessoas visitaram o Parque Ecológico e 90 mil, o Parque Aquático, dos quais, segundo o prefeito, metade de outras cidades ou Estados do Brasil. “Mas os números podem ser duplicados”, vislumbra.
A criação do CIT faz parte de um conjunto de medidas que destacam-se entre os projetos do mandatário para a área, com o constante auxílio do secretário municipal de Turismo, José Fábio Sousa Nougueira. Foi manchete deste diário o desejo da Prefeitura em conceder a administração do Parque Aquático à iniciativa privada, medida que, segundo Bugalho, conta com o total apoio do secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, que nesta semana esteve na região para eventos oficiais. Até o momento, no entanto, a pasta estadual informou a O Imparcial que nada foi formalizado.
“Faz três anos que estamos adotando as medidas, pendências e exigências, para que consigamos a licença ambiental do Parque Aquático”, enfatiza Bugalho, afirmando, inclusive, que o plano de trabalho mais recente desenvolvido pelo administrador do complexo, o Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista), já está dividido para cada parque. “O Parque Ecológico continuará sob responsabilidade do município, e quanto ao Parque Aquático, trabalharemos junto à iniciativa privada para que os preços de entrada sejam justos e acessíveis”, pontua.
O Parque Aquático da Cidade da Criança, como já informado, custa ao município anualmente R$ 4,2 milhões, valor que seria economizado pela Prefeitura, que passa por um momento delicado em sua questão financeira. O complexo inteiro onera o município em R$ 7,1 milhões.
