Com hábitos saudáveis e controle, diabéticos podem ter vida normal

EDITORIAL -

Data 14/11/2018
Horário 05:15

Hoje é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, enfermidade que acomete mais de 13 milhões de pessoas só no Brasil. Atividades alusivas à data ocorrem anualmente, em todo o território nacional, como forma de alertar as pessoas sobre suas complicações - se não tratada - e também como podemos preveni-la. Quem convive com a doença, seja ela do tipo 1 (que atinge os mais jovens e exige doses diárias de insulina do paciente para sobreviver) ou a do tipo 2 (relacionada geralmente com alimentação, velhice, hereditariedade e sedentarismo), sabe que algumas mudanças nos hábitos cotidianos são fundamentais para o controle.

Ainda que muitos desconheçam ter diabetes, o número de casos no país só tem aumentado. Em Presidente Prudente, conforme os números divulgados na edição de hoje, 12.994 diabéticos - sendo 7.511 mulheres e 5.483 homens - são atendidos atualmente na rede municipal de saúde. No HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, somente de janeiro a outubro, foram 853 atendimentos a este público.

Para lembrar a data e conscientizar a população sobre esta realidade, a cidade sediou ontem a quarta edição do evento Prevenção em Alusão ao Dia Mundial do Diabetes, na Praça da Juventude e Longevidade Lucas Nalini Paschoalin, da Cohab. Além de palestra, os participantes receberam orientações e também se submeteram a testes, para aferição do nível de glicose, que não deve passar de 99mg/dl.

Apesar de não ter cura, quem tem diabetes pode viver normalmente, se conseguir mantê-la controlada, com alimentação saudável, atividades físicas e medicamentos. Medir a glicemia algumas vezes ao dia; comer de três em três horas; tomar comprimidos ou, se necessário, insulina; ir regularmente ao endocrinologista; fazer exercícios regularmente; e evitar o doce.

Infelizmente, muitos pacientes não dão à devida importância aos cuidados e ao perigo que a doença oferece. Comem de tudo, passam o dia todo sentados e ainda se esquecem dos remédios. Aí aparecem as complicações, entre elas as cardiovasculares, que são a principal causa de morte em diabéticos no país e no mundo. Além de prejudicar a visão, pode ainda acarretar colesterol alto, hipertensão, alterações e insuficiência renal, problemas circulatórios e queda na imunidade.

O ideal é que a pessoa aceite e entenda a doença, bem como a importância de seu controle. Uma rotina que parece difícil, mas se executada, é essencial para o sucesso do tratamento e uma boa qualidade de vida.

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