Com temperaturas mais amenas, bebidas quentes são requisitadas

Cafeterias apresentam fluxo maior de clientes e pedidos por cappuccinos; Sorveterias, por outro lado, sofrem com baixa procura

VARIEDADES - GABRIEL BUOSI

Data 01/07/2018
Horário 06:52
Marcio Oliveira - Procura por bebidas quentes na época mais fria do ano aumenta em cerca de 30% em estabelecimentos do ramo
Marcio Oliveira - Procura por bebidas quentes na época mais fria do ano aumenta em cerca de 30% em estabelecimentos do ramo

O inverno chegou oficialmente na quinta-feira, 21 de junho, mas desde o início do outono, com a vinda do clima mais ameno ao oeste paulista, empresários de cafeterias e sorveterias de Presidente Prudente precisaram adequar o atendimento para as novas demandas, já que de um lado está o aumento no número de pedidos de bebidas quentes e, do outro, a queda na quantidade de produtos gelados vendidos. Ao entrevistar alguns estabelecimentos, a reportagem encontrou local que, como estratégia, criou, por exemplo, um sorvete assado, que para o clima fresco do inverno, torna-se uma boa opção para clientes, mas também à proprietária, que mantém o fluxo no local.

Quando o assunto são as bebidas quentes, um cenário é comum e já esperado pelos estabelecimentos neste período de aproximação do meio do ano. De acordo com a sócia-proprietária da Cafeteria Grão Seleto, Fernanda Lee Lonchiati, os queridinhos do momento são os cappuccinos, chocolates europeus e os cafés expressos, que apresentam, no momento, aumento de 30% na procura em relação às demais estações do ano. “Nosso cardápio contém estes produtos durante todo o ano, mas é comum que a demanda aumente neste período, pois, no calor, por exemplo, normalmente eles são procurados na parte da manhã, e agora saem o dia inteiro”, lembra.

Por outro lado, no local, as bebidas geladas, que também fazem parte do cardápio, registraram uma queda de aproximadamente 20%, mas isso não afeta no fluxo da cafeteria, já que, segundo Fernanda, o frio traz naturalmente um número maior de clientes, que apenas trocam as preferências pelos pedidos.

Já no Scada Café, conforme a proprietária Leiva Peres, os 10 anos de experiência no ramo fizeram com que este momento já fosse esperado “ansiosamente”. “Isso é automático, o aumento é consideravelmente bom, já que a pessoas consomem muito mais neste período de frio. Acredito que nossa demanda por bebidas quentes crescem em cerca de 30% e os que mais saem são os cappuccinos”, informa. Leiva lembra ainda que os horários de pico são fatores que fazem a diferença no frio, já que o fluxo de clientes no estabelecimento permanece intenso durante todo o dia, principalmente das 15h às 20h, diferente de anos e estações anteriores.

Por outro lado, há aqueles locais sentem com a chegada da estação mais fria do ano, como é o caso da Sorveteria Vale do Sol. Segundo a gerente, Elisama da Silva, os dias da semana apresentaram uma redução de clientes que cerca os 25%, se comparado com a estação mais quente do ano, mas o local ainda não viu a necessidade de criar estratégias de sobrevivência, visto que nos finais de semana o movimento ainda “é razoável”.

Por falar em estratégia, a proprietária da sorveteria Seven Ice, Bruna Ribeiro, optou logo neste período mais fresco para implantar uma novidade no cardápio, sorvete assado, que é uma espécie de bolo, e agrada a todos os clientes durante todo o ano e, principalmente, o inverno. “Ele foi lançado no meio do não passado, também no frio, foi bem aceito e mantivemos no cardápio. Agora no frio, passa de 30% o número de pessoas que pedem esse produto e foi uma estratégia para manter o fluxo de clientes”, lembra. Por causa do frio, no local, os pedidos por sorvetes apresenta uma queda de cerca de 50%.

 

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