Educação no trânsito desde a infância contribui para um trânsito mais seguro

EDITORIAL -

Data 12/09/2018
Horário 05:00

A cada ano - e isso não é nenhuma novidade -, milhares de pessoas no Brasil perdem a vida em acidentes de trânsito. Quase todos os dias, neste diário, notícias de atropelamentos, colisões e capotamentos estampam a página policial, mostrando que, infelizmente, muito se falta quando o assunto é segurança viária. Excesso de velocidade, não respeitando a máxima permitida ou ainda as placas de sinalização; dirigir falando ao celular, sem cinto, alcoolizado ou sob efeitos de drogas. Quantas mortes não ocorrem nas rodovias por pura imprudência dos motoristas?

Em alusão à Semana Nacional de Trânsito, é comum em todo o país, neste mês, a realização de diversas ações que visam conscientizar a população sobre o assunto. Em Presidente Prudente, teve início ontem e segue até sábado, na Praça da Juventude Lucas Nalini Paschoalin, da Cohab, o programa Na Pista Certa. Neste período, cerca de mil crianças, de 5 a 9 anos, matriculadas nas redes municipal e particular, devem ser atendidas, com atividades lúdicas e pedagógicas. Os pequenos que participam assistem à apresentação teatral, onde conhecem o que deve ou não ser feito no trânsito, e depois ainda têm a oportunidade de colocar em prática, num circuito, com uso de triciclos ou bicicletas, tudo que aprenderam.

O trânsito pode parecer uma coisa distante para a maioria das crianças, tendo em vista que apenas com 18 anos ela poderá iniciar o processo para obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). No entanto, todos nós já fazemos parte dele, seja como condutores, motociclistas, ciclistas ou meros passageiros e pedestres. Conscientizá-las desde cedo é de suma importância para que, no futuro, tenhamos condutores mais atenciosos, gentis e conscientes.

Não basta apenas sinalizar as vias e encher as avenidas ou estradas de radares. É preciso educar para o trânsito. E essa educação deve começar em casa, ainda na infância, com o bom exemplo e comportamento dos pais ao volante, e continuar na escola, aprendendo, com atividades simples, ou até mesmo através de brincadeiras, que as regras existem para serem respeitadas.

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