Enquanto aguardam CD, fãs de Kell Smith embalam com "Maktub" e "Diferentão"

Cantora foi destaque em todas as plataformas digitais e liderou as rádios de todo o país, em 2017, com o sucesso viral da música "Era Uma Vez"

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 27/01/2018
Horário 12:11
Divulgação, Artista, que já residiu em PP, diz que Rick Bonadio foi um "boom" em sua vida
Divulgação, Artista, que já residiu em PP, diz que Rick Bonadio foi um "boom" em sua vida

Enquanto prepara seu CD, tão esperado por milhares de fãs que ela conquistou por todo o país, em dezembro Kell Smith apresentou em todas as plataformas digitais o novo EP (seis canções) com duas músicas inéditas em parceria com Bruno Alves: "Maktub" que segundo a cantora expõe sobre o encontrar pessoas especiais e o reggae "Diferentão", que fala sobre dar valor às coisas simples.

Com clipe somando milhões de visualizações nas redes sociais, segundo a Billboard, a cantora liderou as rádios brasileiras, em 2017, com o sucesso viral “Era Uma Vez” de seu EP composto por quatro músicas, todas autorais, produzido e dirigido por Rick Bonadio, o cara que descobriu o talento da jovem aqui em Presidente Prudente e a levou para alçar novos voos Brasil afora. Nesse mesmo projeto ela canta “Respeita as Mina”, com a participação de Luiza Brunet, Luiza Possi, Astrid Fontenelle e Fabi Bang.

Kell que transita entre vários gêneros musicais, expõe que acredita que se rotular limita muito. Então suas músicas tem MPB (Música Popular Brasileira), mas tem referências do hip-hop e uma mistura de outros estilos brasileiros.

Quando perguntado a Kell Smith se ela tinha ideia de que “Era uma vez” teria a repercussão que teve a cantora responde que a música de sua autoria, lenta, de melodia que transmite a paz que ela queria, e a letra, que é doce e poética, passa uma mensagem positiva.

Ela conta que quando a compôs era para falar de saudade, mas, conversando com alguns amigos, percebeu que a saudade comum a todos eles era da infância. E foi assim que nasceu a letra, que aborda a nostalgia e como é lembrar os sonhos de outras épocas.

“Quando saí de Prudente trouxe a minha assessora Luciana Leiskevitch e o meu backing vocal, meu melhor amigo, Fábio Menis, que é de Rancharia. Eles fazem de tudo por mim e também compõem. Estávamos em casa conversando a respeito desse processo de composição e comentei que queria fazer uma música sobre saudade e perguntei a eles o que mais lhes causava esse sentimento. E logo veio a nostalgia de quando era criança e quão era interessante saber que depois de adulto tudo mudou!”, exclama.

 

Ela cativa

Nas redes sociais os fãs de Kell Smith não se limitam a elogios à cantora. Detalhe, ela consegue cativar todo tipo de público e de todas as faixas etárias. Em um de seus posts, tempos atrás, no facebook, Kell expôs que no início a música era uma maneira particular dela se aproximar de Deus. E na igreja o pensar musical era sempre no coletivo e não sonhava ser uma cantora conhecida. Quando enxergou essa possibilidade, no final de 2014, ainda morando em Prudente, sua vida mudou! E a música, então, passou a ser a sua razão!

“Eu sonhava com outras coisas, mas por influência dos meus pais e do Fábio dizerem que as pessoas precisavam ouvir... eu pensava que se fosse muito mais que entretenimento para o público eu estaria fazendo a coisa certa. Hoje, sabendo que posso dividir com vocês meus ‘marcianos’ [fãs - risos] a minha verdade, o sentimento predominante é gratidão. Por serem reais, sensíveis e inspiração! Minha mãe é cantora gospel e sempre itinerantes, fui acompanhando isso”, explana a cantora.

Kell explica que “meus marcianos” é a maneira carinhosa de se referir às pessoas que se dispõem no meio dessa loucura de vida, e não só nas redes, no mundo digital em que vivemos muito mais, onde esse contato com ela é real. “Eles sentem minha música. São tocados por ela!”, exclama.

 

“Sabendo que posso dividir com vocês meus ‘marcianos’ [fãs - risos] a minha verdade, o sentimento predominante é gratidão. Por serem reais, sensíveis e inspiração!”

Kell Smith,

cantora

 

Gratidão

Kell fala com carinho de Presidente Prudente, cidade que, segundo ela, a abraçou calorosamente. “Fiz muitos amigos nessa cidade, 99% dos lugares que toquei aí foram os shows da minha vida, que me fizeram aprender muito e me transformar na artista que sou agora. Amo esse lugar e quando vejo artistas incríveis cantando minha música, o que me vem em mente é que devo agradecer a Prudente. O que estou vendo, esse clima musical de união é maravilhoso. Estou tendo uma oportunidade de viver para a música e não de música me fazendo. Isso me faz feliz”, destaca a cantora.

 

Salto para o sucesso

Filha de um pastor missionário, Kell conta que a família viveu de maneira itinerante, de Minas Gerais até o Paraguai, levando roupas, alimentos e palavras de fé a quem precisava. E foi nesse contexto que ela cresceu e começou a enxergar a vida – e a música – sem rótulos.

Sua trajetória artística, embora seja curta, é considerada por ela intensa. Em Prudente ela tocou durante um ano em barzinhos e festas, onde morou até conhecer Rick Bonadio e o Midas Music com quem assinou contrato. De lá para cá a “menina” foi destaque em jornais, na televisão como no “Encontro” com Fátima Bernardes (Rede Globo), no SBT no Programa do Ratinho, Raul Gil, na Rede Vida no “Mais Show”, na Gazeta em “Todo Seu” de Ronnie Von, entre outros vários. E viu e ouviu cantores que ela admirava cantando “Era Uma Vez” em vários estilos.

Perguntado a ela quem é Rick Bonadio e o Studio Midas em sua vida ela responde que foi um “boom” total. Ela conta que contou que compôs uma música “Viajar é Preciso” para mandar para o Hélio pelo whatsApp, ele se apaixonou pela música e mostrou a Rick que passava pelo corredor. Ele gostou. “Eu tinha acabado de fazer o Sesc em Prudente quando ele entrou em contato comigo. Fui conhecê-los, com minha empresária e estamos aqui, felizes com tudo que vem acontecendo desde então”, acentua a cantora que ganha cada vez mais seguidores não somente por sua música, mas pelo carisma.

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