Equipe Master de vôlei existe há 17 anos em PP

Vínculo criado na quadra se expandiu para encontros após os treinos e criação de novas amizades

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 10/05/2018
Horário 21:10

Poucos sabem, mas a equipe de Vôlei Master Acae/Semepp já existe faz tempo e, além da conexão dentro de quadra, as mulheres participantes se tornaram amigas fora das competições. Durante uma brincadeira, onde se reuniram para jogar uma bola durante a comemoração de Dia das Mães, organizada pela Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva), as jogadoras decidiram criar um grupo, mas não sabiam a dimensão que tomaria. Naquela época, há 17 anos, eram poucas as que faziam parte do grupo. Começaram com apenas cinco pessoas e hoje contam com mais de 20 mulheres na equipe.

O time se tornou tão importante que hoje é um dos que recebe o apoio da Semepp (Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente) e representa o município em competições pela região. Atualmente, a equipe máster se encontra na Copa Prudente, com três jogos e três vitórias, sendo assim, seguem invictas no torneio. De acordo com a jogadora e também organizadora da equipe, Meire Akie Ikeda, além da Copa, outros campeonatos já fazem parte do calendário da temporada até o meio de 2018. “Vamos participar, também, da Liga Amadora de Voleibol, em Maringá, e de um Torneio em junho, em Londrina”, conta.

A equipe, que hoje participa de campeonatos e torneios, começou a trajetória de maneira discreta, treinando no próprio espaço que a Acae proporcionava. “Era uma quadra bem simples, de cimento, não era legal”, relembra. No decorrer dos anos e o aumento da equipe, a organizadora buscou outro espaço para treinos e uma melhora na qualidade técnica. “Como estava crescendo, tínhamos até equipe infantil, buscamos um espaço melhor e foi assim que a Igreja Budista começou a ceder a quadra deles para gente”, explica. Mas não pararam por aí, e após algum tempo, a equipe já se encontrava treinando no Ginásio do PUM, onde permanecem até hoje. “Nos mantemos lá, hoje com 22 mulheres participantes. Muitas entram, outras saem, mas a base continua a mesma”, destaca.

O vínculo se tornou tão grande que passou das quadras para as casas das jogadoras, sendo assim, um grupo não só de esporte, mas de amigas. “Criamos um vínculo muito forte! Hoje fazemos confraternizações em casas, nos reunimos depois dos treinos e aos finais de semana”, enfatiza. Meire conta que o fato de participarem do amador, facilita o convívio das jogadoras e afirma que não tem problemas entre nenhuma delas.

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