Esporte: um hobby ou uma profissão?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 25/07/2018
Horário 04:00

Todos os dias, logo pela manhã, muita gente continua na busca de informações que possam começar o seu dia. Desde cedo os noticiários depositam em nossas mentes aquilo que de bom ou ruim pode contribuir e somar as nossas vidas. Novidade nenhuma quando as TV’s ficam numa enorme concorrência para ver quem consegue trazer as notícias mais quentes possíveis do dia e, se de tragédias, melhor ainda. Nenhum de nós está fora do contexto do que pode nos acontecer, afinal de contas, nesse mundo o que vem acontecendo de coisas até inimagináveis, corremos o risco de, na próxima etapa, não ser cumplice de algo que não somos obrigados a ver todos os dias. 

Dias atrás, no Guarujá, saiu no noticiário que um homem de 43 anos morreu durante uma corrida. O que leva a entender que suas avaliações de saúde, mesmo feito uma avaliação física, não o recomendava para tal atividade. Todos nós, independente do que façamos, corremos o risco de sofrer um pequeno incomodo e que nos remeta a ser felizes ou não pelas nossas atitudes tomadas. Mesmo assim, sempre será recomendável e necessário que se faça um check-up antes de como está a nossa saúde. Uma forma de validar aquilo quando podemos fazer parte de qualquer evento que exija um esforço físico. 

É vital que o esporte, de maneira geral, tem contribuído e muito na vida de muita gente. Tanto que, muitos ainda continuam acreditando que ele faz parte de sua essência e que, por um bom tempo, continua como uma profissão. Já passamos por isso e, nem por isso desistimos por não ter tido como primordial as células ou o biótipo que tantos almejam quando se lançam por alguma modalidade esportiva. E isso, cada vez mais vem atraindo pessoas e deixando muitos inquietos pela fantástica recompensa quando podemos fazer dele um estilo de vida melhor.

Entra ano sai ano e o mundo sempre irá nos proporcionar o que o esporte pode estar na vida das pessoas. Seja ele como um verdadeiro hobby ou uma profissão. Quiçá uma união das duas que caminham numa esfera e, juntas, será a melhor alternativa de sua vida. É salutar entender a necessidade, o quanto que, quando se reiniciar as aulas, as possibilidades que sempre prevalecerão quando podemos proporcionar as nossas crianças e adolescentes uma fantástica ferramenta como suporte que pode alavancar suas vidas.

Precisamente entender mais ainda que, caso surjam alguns possíveis potenciais genéticos e fenômenos do esporte, é fruto do simples estímulo quando dado com proporcionalidade, sem exageros que sejam um verdadeiro astro no futuro. Nada disso, é preciso que sejam orientados e, se possível, encaminhados por um processo normal, onde escolas, entidades ou clubes ofereçam o melhor seguimento de seus talentos ou não, mas que tenham uma oportunidade dentro do esporte.

O Brasil tem hoje e sempre teve referência no esporte. Mas é preciso entender que muitos ainda continuam na luta árdua de conquistar um espaço no lugar mais alto do pódio. Talvez, as nossas referências sejam elas, regionais, estaduais ou nacionais, estejam longe de mostrar o quanto esse hobby está muito distante de ser uma boa profissão, mas que conseguem validar aqueles que gostam e praticam, ficando longe da marginalidade, se aproximando e buscando o estudo, e procurando da melhor forma possível fazer parte de uma sociedade normal. Uma sociedade que quer crescer, mas que se preocupa com um país melhor. O esporte como ferramenta, sem dúvida, seja ele um hobby ou uma profissão, sempre será parte fundamental de um processo que o país sonha, quer e precisa se desenvolver cada vez mais.

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