Famílias assinam contratos da casa própria

PRUDENTE - IVE CAROLINE

Data 13/01/2018
Horário 12:22

O sonho da casa própria foi realizado por 94 famílias durante a tarde de ontem, em Presidente Prudente. No PUM (Parque de Uso Múltiplo), os beneficiados pelo sorteio dos apartamentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) assinaram o contrato de suas novas moradias do Conjunto Habitacional Antônio Manoel de Costa – Toninho. A companhia entregou os documentos dos 118 apartamentos que contemplam inicialmente 94 famílias, que já estão regularizadas.

Outras 24 famílias estão pendentes e não completaram a documentação exigida em tempo hábil, mas deverão procurar a CDHU para sanar as pendências. A entrega dos imóveis será realizada hoje, às 9h, na Rua Luzia Marchezi Domingues, 896, no Jardim Humberto Salvador.

“Estes apartamentos foram divididos em duas etapas. A primeira foi entregue em 2016, onde 70 famílias foram contempladas. Nesta segunda fase, entregamos 118 apartamentos que, ao final, totalizam 188 famílias beneficiadas com a casa própria. São imóveis de qualidade, em prédios de seis andares, que apresentam uma construção mais moderna e bem planejada”, explica o analista administrativo da CDHU, Bencino Bento de Souza.

As moradias contemplam as famílias que já passaram pelo processo de seleção, de acordo com os critérios exigidos, sendo destinadas aos servidores públicos municipais e estaduais, que residem em Prudente e que, para obterem o financiamento, devem ter: renda na faixa de 1 a 10 salários mínimos; não ser proprietária e não possuir financiamento de imóvel residencial; não ter sido atendida anteriormente por programas habitacionais; a família deve morar, pelo menos, nos últimos cinco anos no município.

 

Não saberia quando iria conseguir uma casa própria, pois a crise se tornou um verdadeiro problema para quem tem este sonho

Fabrícia Magalhães,

policial militar

 

Acesso ao benefício

A alegria de assinar o contrato de sua nova residência estava estampada no rosto da policial militar Fabrícia Magalhães, 30 anos. Há um pouco mais de um ano esperando pelo seu novo apartamento, a prudentina conta que, sem esta oportunidade, “não saberia quando iria conseguir uma casa própria, pois a crise se tornou um verdadeiro problema para quem tem este sonho”. “Todos nós fomos afetados”, conta.

O mesmo caso se adequa à inspetora de alunos Maria Aparecida Cortez, 58 anos, que pontuou a dificuldade das pessoas mais velhas conseguirem um emprego e saírem do aluguel. Junto com seu filho, ela aguarda ansiosamente pela entrega da chave na manhã de hoje.

“É um grande presente. Nós vamos ter nossa casa, em um espaço recém-construído, com acabamento novo e, o melhor de tudo, sem ter de pagar aluguel. Esperamos por este momento há quase um ano e meio e hoje isto será realizado”, ressalta Maria.

Por outro lado, a funcionária de serviços de limpeza, Lusanir de Lima, não foi uma das sorteadas pela CDHU, mas contou que vai tentar a inscrição no sorteio do benefício pela quarta vez, sem perder as esperanças. Com o marido desempregado, a prudentina conta a dificuldade para garantir o sustento do dia-a-dia, em busca de, futuramente, ser uma das novas moradoras dos apartamentos.

“Estou empregada há um ano e, antes disso, toda a minha família trabalhava no lixão, tentando juntar latinhas e papelões, para ter um dinheiro ao final do mês. Mesmo estando empregada, meu salário é muito baixo para pagar o aluguel e espero que, em breve, seja contemplada pela CDHU”, finaliza.

Publicidade

Veja também