Termina hoje a 24ª edição do Fentepp (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente), evento que já é sucesso na cidade, região e, com certeza, no Brasil. Uma iniciativa que reúne os principais espetáculos e consegue fazer com que os artistas, produtores e diretores tenham troca de experiências enriquecedoras. No entanto, o mais importante de tudo, é esta oportunidade que a população tem de ter acesso a esta arte tão linda, talvez não reconhecida como deveria, mas que transforma olhares, preceitos, conceitos e aflora em cada um sempre o melhor lado da vida. E tudo, gratuito, espalhados pelos quatro cantos da cidade, em horários diversificados, para todo tipo de público, desde os pequenos até os idosos.
Hoje o festival termina. Para fechar com chave de ouro, a Cia. Barca dos Corações Partidos do Rio de Janeiro (RJ) apresenta às 20h deste domingo, o último espetáculo desta edição, no Teatro Paulo Roberto Lisboa.
A arte é uma forma de expressar o que cada um sente no íntimo. Ela traduz as experiências de vida, além de ser um veículo de informação. Em cada trabalho artístico é percebido certa tendência, um estilo de época marcado por fatos que atingem a sensibilidade do artista.
Como publicado neste diário, o titular da Secult (Secretaria Municipal de Cultura), José Fábio de Sousa Nougueira, diz que a edição tem sido até aqui a de maior sucesso do evento com grande público prestigiando, qualidade de espetáculos com temáticas muito fortes, extremamente artísticos com grandes direções e atores... “isso foi o que passou por aqui nesses últimos dez dias!”.
Todos tiveram a oportunidade de conhecerem um pouco mais de perto as artes cênicas. Bastava querer. E não era apenas espetáculo teatral. O festival foi recheado de ações diversas relacionadas ao teatro. Teve música, dança, sarau, oficinas, entre outras. Foi na rua, no teatro, no Sesc Thermas, na rua, no shopping. Foi onde o povo estava. A arte foi ao encontro das pessoas, já que “o artista vai onde o povo está”. O Fentepp democratiza o acesso e o fomento à cultura.
Que venham outros festivais, outras oportunidades de conhecimento. Que a arte seja permanente e seja reconhecida e valorizada da melhor maneira possível.
