Futebol e Política: modalidades que o mundo ainda nos cobra!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 08/08/2018
Horário 07:35

É louvável quando se utilizam de dicas dentro de situações que valha como modelo de desempenho, na forma de evolução ou reflexão daquilo que deu certo ou não, e o esporte, sem dúvidas é uma ferramenta de estudos para qualquer situação que nos permita entender isso. Mesmo para aqueles que não puderam vivenciar momentos dentro do esporte, seja individual ou coletivo, situações de rotina nos permite a ver o quanto podemos crescer e desenvolver habilidades pertinentes, voltada para o que de melhor as pessoas buscam e procuram.  

Com o término dos jogos da copa do mundo, é possível que agora com maior tranquilidade, possamos lembrar e sentir o quanto muitas das equipes podemos ter como referência o que valeu ou aproveitar para que possamos tocar vida adiante. Mas, é obvio que em outras situações desejamos que aquele momento não voltasse nunca mais. Quando nos lembramos do jogo e de que o adversário era menos competitivo, parecia que a nuvem negra passava muito distante de algo não dar certo. E mesmo percebendo o quanto sentimos esse momento marcante desse esporte, nossa cabeça sempre irá nos projetar, recordando momentos que não poderia ter acontecido.

Passado algum tempo, o Brasil ficará marcado não só pelo fato de não ter vencido um jogo tão decisivo, que poderia ter levado a outra fase do campeonato, mas ter deixado um legado não muito saudável, no que tange e possibilita a todos nós ficarmos a esmo, por apenas um jogador, e que poderia ter feito a diferença, e isso não foi possível. Pois quando digo todos nós, é sempre bom lembrar que mesmo estando dentro de um campo ou fora dele, a nossa imagem como nação brasileira repercute no mundo inteiro. Seus gestos, manias, atitudes, e que sejam elas de rebeldia ou não, fica a imagem comprovada. E isso irá ficar marcado por um bom tempo. 

Dias atrás, vi e revi um pequeno vídeo de um grande jogador que nos remete de imediato ser um líder, sem se esquivar de suas habilidades e tarefas dentro do campo, precisando se atendar a tudo que o cerca. Entendemos não ser nada fácil, quando duas equipes se unem para um determinado duelo, e que esse duelo vença aquele que melhor não se omitir de suas forças, habilidades e capacidades de vencedor.  E temos visto que um jogador dentro de uma grande equipe pôde fazer e sabe como fazer. Talvez não seja e nem será um dos melhores do mundo, mas será lembrado e muito por suas atitudes de um grande gladiador de tarefas diretas e de resultados verdadeiros. Quando lembramos hoje, do ex-capitão Carles Puyol que por um bom tempo fez pela grande equipe do Barcelona, entendemos com maior atenção sua magnitude dentro de uma equipe que só obtinha resultados relevantes. 

Se, muito de nós ainda procura estratégias de elencar situações de futebol com política, é preciso ir muito afundo de nossas entranhas, o que difere daqueles que estudam, analisam e mesmo errando criam situações de menos riscos prejudiciais ao todo. Isto é, quando procuramos um líder que possa governar o nosso país, precisamos analisá-lo de todas as formas, mesmo que seus aliados o suportem tentando mantê-lo na linha.

Para que tenhamos um presidente à altura de um país que mereça, é preciso que nosso coletivo (o povo) entenda e saiba discernir que sozinho ninguém chega a lugar nenhum, e que reconstrua uma nação com poderes e valores de sentidos que prevaleça o grupo.  Nada fácil, quando esse discernimento se pontua a duas estratégias, sendo uma de grande alegria que é o futebol e outra de concretização que perpetua qualquer nação que precisa ser levada a sério, que é a política. Tomemos as rédeas de nossas posturas nessas modalidades que divergem e muito todos nós, como cidadãos!

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