A carateca prudentina Valéria Kumizaki está na Bolívia para mais uma competição importante na temporada. Desta vez, a lutadora representa o Brasil nos Jogos Sul-Americanos, que ocorre em Cochabamba. Acompanhada de mais 11 atletas brasileiros, a lutadora vai em busca de uma classificação para os jogos Pan-Americano de Lima, no Peru, que tem influência direta para a classificação dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020. Lutando pela categoria kumitê -60kg, a prudentina está na terceira colocação do ranking brasileiro, com atuais 4.660 pontos, somados no decorrer de outras competições. Além de lutar, Valéria Kumizaki também terá outro objetivo importante na competição: ser porta-bandeira da seleção brasileira na cerimônia de abertura do evento, amanhã.
Com os treinos intensificados desde o início do ano, a carateca focou sua preparação para competição a partir do dia 11 de maio, quando se juntou com a seleção brasileira na em Lauro de Freiras, na Bahia. Sobre os nomes convocados, a carateca não escondeu os elogios e a expectativa pelos grande resultados da equipe, assim como dela própria. “Nós temos uma equipe forte, nos campeonatos Pan e Sul-Americanos a gente tem dominado, então temos grandes chances de fazer bons resultados”, afirma.
Para ela, é difícil manter a tranquilidade, principalmente quando os dias passam e a competição fica mais próxima. “Estou tentando me controlar bastante para chegar no dia bem preparada. Claro que os atletas já me conhecem, mas eu vim preparada para chegar lá e conseguir superar todos os adversários”, enfatiza.
Sobre os mais fortes da competição, a prudentina tem opinião formada e procurou estudar bem quais adversárias pode enfrentar na Bolívia. “Os adversários da Colômbia e do Equador, que são países que estão vindo muito fortes. Todos os países estão muito bem, tirando talvez alguns que realmente têm menores expressão”, comenta.
Privilégio
Sobre a oportunidade de ser porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, Valéria Kumizaki não esconde a emoção e todas as boas sensações que vieram a partir do convite feito pelo chefe da Missão do Brasil, Marco La Porta, “Nós esperamos por isso há muito tempo. Nunca perdi a esperança da entrada do caratê no programa olímpico. É uma motivação muito grande para todos os caratecas. Acho que hoje ganhamos um incentivo a mais, com uma atleta da modalidade sendo escolhida como porta-bandeira da delegação do Brasil. Agora é fazer de tudo para conquistar a medalha de ouro aqui na Bolívia”, destaca a carateca.