Lembrar-se do meio ambiente deve ser ato contínuo e exercido diariamente

EDITORIAL -

Data 11/06/2018
Horário 08:07

No último dia cinco de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972, com o objetivo de sensibilizar a população a respeito dos problemas ambientais e a importância de preservação dos recursos naturais.

Ainda que a ONU (Organização das Nações Unidas) tenha definido um dia para evidenciar a necessidade de voltarmos o olhar para as questões sustentáveis, é preciso estar ciente de que as discussões sobre o assunto não devem ser restritas à primeira semana de junho. Pelo contrário, assim como as águas de um rio seguem seu fluxo continuamente, também os debates devem permanecer em ciclo constante.

Na realidade, podemos ir além e pensar os cuidados ao meio ambiente de forma prática, já que cada um de nós temos responsabilidade sobre o ambiente em que vivemos e devemos mantê-lo em ordem para que outras gerações usufruam deste mesmo espaço. E, para tanto, a natureza não nos cobra muito, tendo em vista que a contribuição humana pode ocorrer nos gestos mais simples, como pudemos acompanhar no Especial Personalidades deste periódico, vinculado na edição de ontem, no qual ficou registrada a história do líder comunitário João da Rocha Teixeira, que dedica parte do seu tempo para a conservação de uma praça pública do seu bairro.

A preocupação em preservar uma parte da própria comunidade onde reside já é um exemplo de como podemos corroborar para a construção de um ambiente mais limpo. E se agentes de cada localidade fizerem a sua parte, juntos trabalharão de forma mútua para a manutenção de toda uma cidade. Tais políticas não devem ser exercidas apenas do portão para fora, mas no próprio quintal e também dentro de casa, uma vez que um dos recursos naturais mais essenciais sai de nossas torneiras.

Frequentes campanhas educativas deixaram mais do que óbvio que a água não é inesgotável – e, por esta razão, demanda uso consciente, que pode ser feito a partir de atitudes muito simples, como reduzir o tempo no banho, evitar lavar calçadas com frequência, ter parcimônia na utilização da descarga, entre outros. O consumo exacerbado de água não só vai trazer uma conta mais cara no fim do mês, como deixar um grande débito a ser pago no futuro – débito este que pode custar a subsistência humana.

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