Motoristas trabalham apreensivos após crime

Presidente da Amapp afirmou que houve orientações aos motoristas antes e lembra que é possível prevenir novos casos, com mais segurança e orientações sendo reforçadas

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 19/06/2019
Horário 05:45

Após a morte do motorista de aplicativo Luciano Galindo, de 42 anos, a Amapp (Associação de Motoristas de Aplicativos de Presidente Prudente) afirma que os profissionais da cidade ligados à associação trabalham com medo e de forma cautelosa por causa do ocorrido. O presidente da Amapp, Daniel Castilho, por sua vez, afirmou que houve orientações aos motoristas antes e lembra que é possível prevenir novos casos, com mais segurança e orientações sendo reforçadas.

Ainda segundo Daniel, ao se cadastrar na associação, o candidato passa por uma breve entrevista, quando são questionadas, por exemplo, a indicação da entidade, há quanto tempo o candidato dirige e profissão anterior à de motorista. “Nesse bate-papo podemos descobrir o nível do motorista no que diz respeito à direção defensiva e, em cima disso, quando necessário, costumamos fazer workshops para falar sobre segurança e direção”, lembra.

Sobre o receio que a categoria enfrenta de trabalhar na cidade, o presidente comenta que novos treinamentos devem ocorrer, mas dessa vez para falar de um aplicativo próprio de transporte, que, para ele, já oferta mais segurança. Ele lembra que é preciso pensar em enrijecer as regras e ofertar aos profissionais a maior quantia de informações possíveis sobre os passageiros, como confirmação de documentos.

Prioridade máxima

Em nota, a 99, empresa de transporte individual por aplicativo, informa que o motorista Luciano Galindo não estava em corrida pelo aplicativo no momento do ocorrido. A empresa, no entanto, se solidariza com a vítima e lamenta profundamente esse e outros casos de violência. O app reforça que é uma empresa “genuinamente preocupada” com a segurança de seus passageiros e motoristas. Para garantir que o serviço seja seguro, a 99 possui uma equipe “especialmente dedicada”, cuidando exclusivamente da proteção dos usuários. A reportagem também solicitou um posicionamento à Uber, contudo, não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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