Nesta manhã, a presença de oficiais do Exército Brasileiro chamou a atenção dos moradores de Presidente Prudente. Durante algumas horas, foi desenvolvida a Operação Hiperion II no Vale do Ribeira e no Oeste Paulista, por meio do SisFPC (Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados). A ação foi desenvolvida pelo CMSE (Comando Militar do Sudeste), 2ª Divisão do Exército e 2ª Região Militar. O objetivo foi o de intensificar a fiscalização de todo o ciclo de vida dos materiais explosivos e correlatos.
De acordo com o 37º Batalhão de Infantaria Leve, as agências de fiscalização de produtos controlados pelo Exército, tropas da 11ª Brigada de Infantaria Leve e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), além de Órgãos de Segurança e Ordem Pública, verificaram a documentação, as condições de segurança, o controle da produção e estoque, o armazenamento, a comercialização, o transporte e a utilização de explosivos, tudo de acordo com as normas em vigor.
“O trabalho é um esforço conjunto, objetivando contribuir com a segurança da sociedade, preservação da ordem pública, incolumidade das pessoas e do patrimônio, assim como a prevenção de ilícitos, principalmente com explosivos e demais produtos controlados”, pontua o batalhão. A fiscalização de produtos controlados é realizada de forma rotineira pelo Exército Brasileiro. Inclusive, esta foi a segunda ocorrida neste ano no Estado de São Paulo.
Chamou a atenção
A presença dos militares nas ruas despertou a curiosidade dos munícipes. Moradores da Avenida Juscelino Kubistchek, na Vila Furquim, acompanharam de perto a ação que ocorreu próximo a hora do almoço. A dona de casa, Maria Luiz Vasconcelos Gomes, 51 anos, mora no local há seis anos e ficou surpresa com a presença dos carros. “Estava fazendo o meu serviço e saí para frente da casa. Levei um susto quando vi os policiais, mas não tive coragem de sair e perguntar o que estava acontecendo”, relata.
Outra pessoa que ficou curiosa foi a dona de casa, Leila Aparecida Bueno, 42 anos. “Eles passaram perto de mim, me cumprimentaram. Parecia algum tipo de treinamento”, afirma. O estudante Heitor Carnelos Pieretti, 17 anos, não saiu para ver os carros, mas conta que o pai chegou e contou. “Por não saber o motivo, desperta desconfiança em qualquer um”.
