Pacientes relatam histórias de superação contra o câncer de mama

PRUDENTE - IZABELLY FERNANDES

Data 19/10/2018
Horário 07:04
José Reis - Valéria afirma que é fortalecida por amigos e pela família
José Reis - Valéria afirma que é fortalecida por amigos e pela família

A recepcionista Valéria Peixoto, 44 anos, descobriu o câncer de mama neste ano. Após identificar um nódulo lateral, realizou um ultrassom e uma mamografia, no qual foi diagnosticada a incidência da doença. Hoje, depois de realizar uma cirurgia e ter feito quatro sessões de quimioterapia, ainda faltam 19. Mesmo assim, permanece forte para enfrentar o momento delicado e ainda confortar a família. Essa foi apenas uma das histórias de superação compartilhadas na manhã de ontem, durante o encontro entre cachorrinhas e mulheres sobreviventes do câncer, em Presidente Prudente.

“Quando descobri [a doença], parece que tudo desabou, foi muito duro. O que me fortalece são a família e amigos. Participar deste encontro também está contribuindo para meu crescimento psicológico para enfrentar tudo isso”, declara Valéria. Simone Maria Pereira de Souza, 43 anos, por sua vez, sentiu o nódulo no seio e rapidamente foi ao médico para saber o que estava acontecendo em 2016. Somente no ano seguinte conseguiu o difícil diagnóstico. Após fazer uma cirurgia, deu início à quimioterapia e à radioterapia. “Não foi um processo fácil, mas consegui passar por tudo isso sem maiores consequências. Hoje dou valor a muitas outras coisas. Principalmente no momento da queda de cabelo, que é muito difícil para qualquer mulher, consegui redescobrir outra beleza feminina, além do cabelo”, relata. Simone explica que procurou manter a autoestima, e trabalhar o psicológico para enfrentar a noticia. “Encontros assim são muito importantes, pois a gente fortalece umas às outras, especialmente com as cachorrinhas, pois é um momento muito especial para elas, que também estão sendo bem cuidadas” frisa.

A aposentada Alice Aparecida Bravo, 69 anos, passou duas vezes pela doença. “Eu descobri através de uma mamografia e sai desesperada”. Na primeira vez, como descobriu no início, para o tratamento só foram necessárias as sessões de radioterapia. No entanto, na segunda vez, teve que passar pela retirada da mama afetada. “Sempre fui cabeça aberta, não me importei de tirar a mama, pois preferia estar livre da doença. Depois disso, eu fiz a reconstrução”, salienta. Hoje em dia, ela conta que vive com disposição e até mesmo frequenta a academia. “Quando a gente descobre é terrível, mas não derrubei uma lágrima. Tive que confortar a minha família, que ficou mais abalada que eu”.

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