Partidos analisam a retirada das coligações

Eleições - GABRIEL BUOSI

Data 05/09/2019
Horário 09:46

Sobre a Emenda Constitucional 97/2017, que veta as coligações políticas nas eleições proporcionais, o líder do Partido Novo na região, Divaldo Ceresini, afirma que, para a legenda, a medida é vista como “indiferente”, já que o Novo participou de duas eleições, em 2016 e 2018, e em nenhuma delas fez este tipo de parceria. “Esses casos precisam envolver uma proximidade de valores, atitudes e ideias e não simplesmente pensar como uma negociação”. Para ele, a medida vai permitir que os partidos tenham candidatos mais “alinhados” com o que eles defendem.

O presidente do PSDB na região, José Avancini, por sua vez, afirma que entre os benefícios estará o fim dos partidos classificados como “de aluguel”. “É neste momento que as legendas vão ganhar força e seriedade. Penso que é extremamente necessária essa mudança e trará benefícios para a população e, principalmente, para a democracia”. 

O presidente interino na executiva do PSOL, Tiago da Fonseca, lembra que historicamente o partido em Prudente já não fazia nenhum tipo de coligação, por entender que a disputa eleitoral deve ser ideológica. “Não nos juntamos aos partidos da ordem que já não correspondem aos anseios da classe trabalhadora. A única aliança que o PSOL faz é com a população e os movimentos sociais, com povo trabalhador do campo e da cidade”.

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