PIB paulista tem novo aumento e o
estado segue na rota dos investidores
O PIB (Produto Interno Bruto) do Estado de São Paulo teve aumento de 2,6% no período acumulado de 12 meses, entre agosto de 2017 e agosto de 2018, segundo acaba de divulgar a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Os números positivos indicam que o Estado “se mantém na rota de investidores brasileiros e estrangeiros”, segundo a agência Investe SP, ligada ao governo estadual, para a qual o número é motivo de comemoração. Nesse período, São Paulo registrou 1,67% de alta, enquanto a taxa de crescimento do Brasil foi de 0,99%, confirmando a tendência do PIB paulista crescer acima da média brasileira. De acordo com os dados do Seade e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2017 o PIB paulista correspondia a quase um terço do PIB nacional, exatamente 31,46%. Considerando-se o período de janeiro a agosto de 2018, o PIB paulista registrou aumento de 2,06% ante 0,68% do mesmo período de 2017.
Potencial paulista
Segundo a Investe SP, o PIB paulista está à frente de regiões econômicas em ascensão no planeta como Shangai e Pequim (China) e Georgia, Massachusetts, Carolina do Norte e Washington (Estados Unidos), de acordo com informações do National Bureau of Statistics of China e Bureau of Economia Analysis. Isso evidencia o potencial econômico do Estado de São Paulo, que concentra capacidade produtiva, mão de obra qualificada, logística, variedade de fornecedores e cadeia de suprimentos de alto padrão e um ambiente institucional considerado seguro para os investimentos. A reputação de São Paulo também inclui maior concentração de escritórios regionais de multinacionais e de centros de investimentos. “As empresas buscam investir em São Paulo como porta de entrada para expandir pelo território brasileiro”, diz Sérgio Costa, diretor da agência. “A partir do maior mercado, que é o estado paulista, exportar para toda a América Latina”.
Em Jundiaí
A empresa francesa do ramo farmacêutico Besins Healthcare inaugurou em Jundiaí a sua fábrica construída em uma área de 3 mil metros quadrados com investimento de R$ 11 milhões. Em outubro, o município foi o segundo do Estado na criação de empregos, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), tendo aberto 769 vagas com carteira assinada. As informações são do Jornal de Jundiaí, da Rede APJ (Associação Paulista de Jornais).
De olho na água
A Assembleia Legislativa aprovou projeto que garante a qualidade e a procedência da água mineral consumida no Estado por meio de um selo que atesta a qualidade do produto. O objetivo é coibir engarrafamentos clandestinos.
De vento em popa
Café
O Estado de São Paulo recebeu 433 milhões de dólares com exportações, de janeiro a outubro de 2018, segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola). Em 2017, foram produzidas 4.5 milhões de sacas de café, que renderam R$ 2 bilhões aos produtores. Quase a metade da produção paulista se concentra na região de Franca.
Boa notícia na saúde
Em 2017, no Estado de São Paulo, foram registrados 6.569 óbitos de crianças menores de um ano, resultando em taxa de mortalidade infantil de 10,74 óbitos por mil nascidos vivos. É o menor índice da história no Estado, segundo o portal do Governo Estadual. A mortalidade neonatal precoce (até seis dias de vida) passou de 22,5 óbitos por mil nascidos vivos em 1975, para 5,4 por mil em 2017, reduzindo 76%. Por sua vez, a taxa de mortalidade pós-neonatal (28 dias a 11 meses) diminuiu 94%, ao sair de 48,7 por mil nascidos vivos, para 3,2 por mil neste mesmo período.
Boa notícia na saúde (2)
De acordo com o Balanço do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, a taxa de incidência da doença em território paulista teve queda de 31,3% na última década. Em 2017, a taxa foi de 14,9 casos por 100 mil habitantes, contra 21,7 casos dez anos atrás. Em números absolutos, foram 8.763 casos em 2008, e 6.505 casos em 2017. Com o acesso ao tratamento ARV (antirretroviral), em 2017 o índice de mortes chegou a 4,8 óbitos por 100 mil habitantes (2.146 mortes), ante a taxa foi de 7,9 óbitos por 100 mil habitantes (3.227 mortes) há dez anos.
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