PP brilha na Irlanda com atleta de parabadminton

Ontem pela manhã ele venceu o suíço Maurin Stubii em mais um jogo, em dois games por 21 a 4 e 21 a 5, no FZ Forza Irish Parabadminton International 2019

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 21/06/2019
Horário 07:00
Cedida: Trabalho sincronizado entre técnica e atleta vem surtindo resultados satisfatórios
Cedida: Trabalho sincronizado entre técnica e atleta vem surtindo resultados satisfatórios

Mais uma boa notícia vem do Ginásio National Indoor Arena, na cidade de Dublin, da Irlanda com o atleta do Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), de Presidente Prudente,  Rogério Júnior Xavier de Oliveira, de 18 anos. Ontem pela manhã ele venceu o suíço Maurin Stubii em mais um jogo, em dois games por 21 a 4 e 21 a 5, no FZ Forza Irish Parabadminton International 2019. Na parte da tarde ele enfrentou o indiano Suhas Lalinakere Yathiraj, mas até o fechamento da edição não tivemos acesso ao resultado.

Rogério estreou no campeonato com vitória, contra o escocês Jamie Munro, também em dois games por 21 a 6 e 21 a 5. A técnica Mayara Bacarin Bressanin, de 31 anos, está acompanhando de perto o atleta na importante competição que é parte do percurso para se chegar às Paralimpíadas.

Para quem não conhece a modalidade esportiva, de acordo com o site oficial da Febasp (Federação de Badminton do Estado de São Paulo) o PBd (Parabadminton) é um esporte adaptado para pessoas com deficiência que foi desenvolvido em 1990 e reconhecido pela IBAD (Associação Internacional de Badminton para deficientes), com o objetivo de dar a oportunidade às pessoas com as mais variadas DF (deficiências físicas) de praticar esportes.

Segundo o site, atualmente 60 países, representantes dos cinco continentes, são filiados à Federação Mundial de Badminton (BWF - Badminton World Federation) e praticantes do PBd.

O PBd estreia nos Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020, após a aprovação do IPC (Conselho de Administração do Comitê Paralímpico Internacional ) em outubro de 2014 (Berlim, Alemanha).

Curiosidades

Ainda conforme a Febasp, as regras básicas do esporte são as mesmas do Badminton convencional, regidas pela BWF, apresentando algumas adaptações para atender a população com DF. Tais adaptações estão relacionadas: às categorias ou classes esportivas (de acordo com a classificação funcional), à quadra (diminuição da área de jogo em três categorias) e aos equipamentos adicionais (cadeira de rodas, muletas e próteses).

O esporte oferece seis classes esportivas e os atletas participantes de competições, devido aos diferentes graus de comprometimento, precisam passar pelo processo de classificação funcional, sistema que tenta garantir o princípio de igualdade de condições de disputa. Desse modo os atletas competem dentro de suas classes, que são: WH 1 e WH2: destinadas aos atletas usuários de cadeiras de rodas; SL 3 e SL4: destinadas aos atletas que tem comprometimentos predominantes nos membros inferiores; SU 5: destinada aos atletas que comprometimentos predominantes nos membros superiores; e SS 6: destinada aos atletas que tem baixa estatura ou nanismo.

 

 

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