O tai chi chuan é uma arte marcial chinesa baseada em movimentos circulares suaves, que propicia maior consciência corporal, flexibilidade e relaxamento, além de ser uma prática valiosa na prevenção de queda em idosos. De acordo com o professor Jim Kelly, 62 anos, que ministra a técnica, trata-se de uma cultura que tem dois aspectos, o marcial e o terapêutico. Para tanto, considera que hoje em dia o mais aceito e recomendado é o terapêutico, porque percebe-se que todos os indivíduos precisam de um pouco mais de equilíbrio, combate ao estresse e o controle das emoções conflituosas. “Hoje o maior legado do tai chi chuan em relação aos seres é trazê-los para o presente - o aqui e o agora - onde se pode resolver todos os problemas internos".
Desta forma, o maior benefício da prática é trazer para a mente o que está acontecendo no momento e não regredir ao passado, diz o professor. Com relação aos benefícios para o idoso, Jim ressalta que há estudos que comprovam que a prática do tai chi chuan auxilia no controle do Parkinson, hipertensão, diabetes, dores crônicas, melhora nas funções respiratórias, fortalecimento articular e muscular e principalmente o equilíbrio, afinal, na terceira idade os indivíduos estão mais propensos às quedas. “Hoje a preocupação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é com a queda dos idosos, então a prática vem para reforçar e dar condições para que eles possam viver de forma mais plena. São exercícios que todos podem fazer, mas para este público em especial, os benefícios proporcionam qualidade de vida e consequentemente a manutenção dela” diz.
Porém, por mais que seja uma arte de fácil acesso, o recomendado, segundo o professor, é que não se faça sem o acompanhamento de um profissional responsável. Visando este grupo de maior vulnerabilidade e adeptos à prática chinesa, ontem o Sesc Thermas (Serviço Social do Comércio) de Presidente Prudente, promoveu uma oficina de tai chi chuan em alusão ao Dia Mundial de Prevenção de Quedas de Idosos.
