A Prefeitura de Presidente Prudente publicou ontem, neste diário, a adjudicação do Pregão 202/2019, que tem como objetivo a contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços de automação, incluindo a locação de equipamentos para detecção, registro, armazenamento e processamento de provas de infrações de trânsito, ou seja, os radares que devem ser instalados e operados no município. A licitante figurada na ocasião foi a Splice Indústria, Comércio e Serviços, com uma proposta no valor de R$ 1,299 milhão.
Conforme informações da Prefeitura, o contrato terá validade de 12 meses, com a possibilidade de prorrogação por igual período. Sobre a atual situação do processo, a administração informa que, no momento, corre o prazo de recurso de três dias úteis e, na próxima semana, se não houver recurso, será homologado o processo. “A ordem de serviço será emitida em até 60 dias após a assinatura do contrato. Neste período, a empresa apresentará os projetos, implantará os equipamentos e atenderá a outros requisitos formais necessários ao cumprimento do contrato”.
PONTOS QUE
TERÃO RADARES
Em setembro deste ano, O Imparcial noticiou que a Prefeitura havia divulgado os 17 pontos da cidade que receberão radares fixos para a fiscalização eletrônica municipal. O número, conforme adiantado, é menor do que o anunciado anteriormente, quando a administração havia citado 36 pontos. As duas lombadas eletrônicas seguem na lista. À época, o titular da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública), Adauto Lúcio Cardoso, afirmou que a redução na quantidade se deu, principalmente, por questões financeiras e lembrou que os pontos escolhidos foram uma prioridade com base em números de acidentes fornecidos pela Polícia Militar.
Vale lembrar que em outubro de 2017, os aparelhos que fiscalizaram as principais avenidas de Presidente Prudente por dois anos começaram a ser retirados, já que um novo processo licitatório seria aberto. Na ocasião, a Politrans, empresa que prestou o serviço até o desligamento, afirmou que “equipamentos parados ficam vulneráveis e correm o risco de não serem preservados”.
