Preocupação das autoridades com meio ambiente deve ser constante

EDITORIAL -

Data 29/01/2018
Horário 10:50

A despreocupação com o meio ambiente não é um problema exclusivo de Presidente Prudente, mas comum à sociedade pós-moderna, mesmo após o alarde a respeito de fenômenos como o efeito estufa, crescimento de desastres naturais. No entanto, nos últimos dias chama a atenção como a capital do oeste paulista negligenciou este tema ao longo dos últimos anos, exigindo da atual gestão políticas públicas mais rígidas para “correr atrás” do prejuízo.

Nesta edição, O Imparcial revela que o descaso em relação à Praça das Andorinhas assusta, com animais mortos, falta de limpeza e acúmulo de resíduos. É um cenário de abandono total de um lago que mais se assemelha uma poça fétida e indesejável. Isso, claro, sem deixar de lembrar o acúmulo de entulhos por caçambas da cidade que tem sido acompanhado por este diário ao longo das últimas semanas, impasse que ainda aguarda por uma resolução efetiva, também de ordem ambiental.

Existem outros gargalos da cidade que, apesar de não chamarem a atenção neste curto período, em longo prazo também interferem no cotidiano do prudentino. São eles a canalização dos córregos, alagamentos no Parque do Povo, assoreamento e erosão de cursos d’água, dentre tantos outros. Tudo isso mostra um longo caminho a ser percorrido pela administração pública nos próximos anos, que deverá levar a sério esta área, sobretudo no que tange à destinação de resíduos sólidos urbanos.

Essa pressão recairá sobre o Executivo. Diante disso, as expectativas de que sejam encontradas soluções para os problemas antigos da cidade são muito maiores do que poderiam ser com outros gestores. É importante que haja uma consciência da comunidade sobre o que é prioritário e possível de se fazer, no momento. No entanto, é necessário que o poder público demonstre sua preocupação com a preservação dos recursos naturais da cidade e traga planos exequíveis para o longo prazo.

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