Além de transmitir para crianças e jovens os conhecimentos básicos para a sua formação pessoal e, posteriormente, profissional, a escola também tem um papel que vai além do giz e da lousa: o preparo do cidadão para situações fora do ambiente educacional. Um exemplo disso é a simulação de princípio de incêndio realizada no Sesi (Serviço Social da Indústria) do Parque Furquim, em Presidente Prudente, nesta semana. Na ocasião, conforme noticiado por este periódico, cerca de mil pessoas, entre alunos, funcionários e usuários, participaram de uma vivência com o objetivo de treiná-las para um possível acidente real.
É claro que um incêndio é a última coisa que os pais e alunos esperam que ocorra numa escola, no entanto, é importante que, desde cedo, as crianças tenham noções sobre que atitudes tomarem num cenário como esse, impedindo que fiquem imobilizadas pela falta de conhecimento. Além disso, as orientações adquiridas durante a simulação acompanham o estudante durante toda a vida e, numa situação semelhante, seja em casa ou em seu ambiente de trabalho, serão novamente resgatadas e executadas.
É importante destacar ainda que as crianças e jovens são, juntos, um dos principais replicadores de conhecimento e, ao receberem instruções importantes como estas aqui mencionadas, repassam para as suas famílias, contribuindo para a formação de uma rede de agentes mais conscientes e informados. Deste modo, enquanto os profissionais competentes não chegam ao local, todos os envolvidos em um acidente com chamas, por exemplo, podem antecipar alguns gestos que garantam a sua própria segurança e a daqueles que estão ao seu lado, como o direcionamento das vítimas a um local seguro.
Não só essa, mas outras ações preventivas e formativas devem ser continuamente fomentadas nos espaços educativos, como vivências voltadas para a importância de aprender a respeitar as diferenças, os cuidados com os idosos, a prevenção para acidentes domésticos e de trânsito, o combate às drogas, entre outras.