Produtos falsificados: o barato pode sair caro!

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 06/02/2020
Horário 04:37

Muitas pessoas, por motivos variados, optam por consumir produtos do chamado mercado paralelo, e nem imaginam que podem estar colocando sua saúde em risco. Basta dar uma volta pelo centro comercial para se deparar com os mais variados artigos sem procedência, falsificados, obviamente produzidos sem passar por análises que atestam sua qualidade.

Os artigos “piratas” se destacam por seu valor muito mais acessível que os originais. Contudo, é o barato que pode sair caro. Tais produtos, além de prejudicar os comerciantes que vendem itens de procedência, e pagam seus impostos gerando divisas ao país, podem ser extremamente danosos à saúde de quem os consome. Basta imaginar, por exemplo, o uso de um óculos solar do mercado paralelo. Não há garantias de que as lentes foram produzidas de forma a proteger a vista do consumidor dos raios UV (ultravioleta). Com a falsa sensação de estar protegida, a pessoa expõe seus olhos diretamente à luz solar, causando imensos prejuízos à sua saúde ocular.

E o que falar dos tênis falsificados, tão comuns por aí? Certamente tais calçados não possuem a tecnologia de suas versões originais, expondo quem os usa a dores e lesões durante a prática de atividades físicas. Afinal, não há amortecimento e proteção adequados. Outros produtos piratas extremamente disseminados são os brinquedos. Estes representam um sério problema às crianças, visto que podem ser tóxicos, ter peças que se soltam facilmente e que podem ser engolidas, e podem até mesmo machucar os pequenos. Sem passar por testes de qualidade, como podem ser seguros aos nossos filhos, sobrinhos e netos?

Muitos consumidores optam pelos produtos falsificados por conta do preço, que é mais em conta. No entanto, é preciso ter plena consciência dos malefícios que esses artigos representam à saúde. Será que vale mesmo à pena adquirir roupas, calçados, relógios, óculos, brinquedos, até mesmo maquiagens e perfumes sem procedência? Até mesmo para consumir é preciso exercitar o senso crítico! Afinal, como esses itens foram produzidos? Com que tipo de mão de obra? Com quais matérias-primas? Sem passar por uma fiscalização, será que realmente são indicados para o consumo? Pense, reflita...pois o barato pode sair muito caro!

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