Professor e políticas públicas!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 16/10/2019
Horário 04:47

É bem provável e quiçá uma verdade que, grande parte de alguma ação ligada a projetos esteja e precisa ser formalizada: a tão esperança das políticas públicas, para que sua realidade necessária apareça, cresça e evolua, e assim possa fazer parte de uma diretriz que mova toda uma comunidade que ainda sonha e acredita que seja possível.

Assim, e de maneira muito singular, passamos a entender de maneira precisa que há um caminho a ser seguido, isto é, um ciclo que gradativamente identifique o problema, que crie uma agenda, que formule o que será realizado, que tome uma decisão, que implemente a proposta, que persista num valioso monitoramento e que chegue numa avaliação de resultado preciso.

“Quem aqui já tirou o filho da escola por que não estavam dando aula de educação física?”, perguntou José Alberto Cortez, professor do Departamento de Esporte da Escola de Educação Física e esporte da USP (Universidade de São Paulo), à plateia. Enquanto várias cabeças balançavam negativamente, ele continuou: “Todo mundo sabe que praticar exercícios físicos ajuda no combate a diversos tipos de doenças, inclusive a obesidade. Mas os pais e as escolas precisam dar mais atenção ao tema”.

E complementando essa capacidade de entendimento de um grande educador, e por estar preocupadíssimo com a saúde de nossas crianças e adolescentes, o que fazer com que os nossos gestores, e eficazmente, nosso Legislativo e Executivo de Presidente Prudente possam compreender e fazer dessa grande anomalia, uma realidade de nossos tempos atuais?

É bem provável e quiçá uma verdade que minuciosamente toda ação voltada aos interesses de nossas escolas esteja interligada aos avanços de uma geração que carece evoluir de maneira simples em saúde. Assim, queremos acreditar que nosso Legislativo e Executivo entendam na ação prática que o professor é peça fundamental de qualquer processo que gera resultado.

E neste momento oportuno, e isso já faz um tempo, a OMS (Organização Mundial de Saúde) já deu seu parecer que a obesidade de nossas crianças só cresce. É de suma importância a necessidade que toda instituição assuma seus créditos e faça dessa ação nas escolas, e se possível uma ampliação desses mestres, que com certeza irão contribuir e muito na qualidade de vida das nossas crianças.

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