Sensação de insegurança em Presidente Prudente?

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 01/12/2019
Horário 04:00

A insegurança é uma característica comum do ser humano e está presente em diversos meios da sociedade. Ela pode ser vista como uma maneira de estar em alerta para possíveis situações que possam colocar em risco a vida. E quando o assunto é associado à segurança pública, a situação é mais preocupante. Nos últimos meses, a reportagem obteve constante retorno da sociedade que comentou sobre o medo de sair às ruas de Presidente Prudente. Comentários esses que surgiram após ocorrências de latrocínio, estupro e roubo.

O artigo 144 da Constituição Federal de 1988 diz que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Vale lembrar que no quesito estabelecido pelo regime, ela vem sendo muito bem trabalhada pelas forças policiais, não apenas de Prudente, mas toda a região. Inclusive, tem rendido títulos de “a mais segura do Estado”, devido à redução dos índices criminais.

Apesar disso, o crime ainda causa temor, mas não pela desconfiança das pessoas no trabalho da polícia, e sim pela audácia dos criminosos na prática dos delitos. Mesmo que colocados atrás das grades, os bandidos buscam diferentes formas de atrapalhar o cotidiano da comunidade, a exemplo da ousadia. No começo do mês, uma jovem foi estuprada próximo a uma universidade. Na ocasião, o homem vagava pela rua com trajes pretos, e esperou o momento em que tudo parecia tranquilo para praticar o crime.

Tal atitude causa medo em qualquer pessoa, mesmo que esta tente relutar à abordagem. E é isso que tem tirado o sono de quem sai às ruas, principalmente à noite. Locais escuros e com pouca movimentação de pessoas são alvos que facilitam as práticas criminosas. Por outro lado, não podemos negar a constante presença de viaturas policiais em patrulhamento nestes locais (principalmente durante a madrugada, quando o tráfego é contínuo).

Porém, bandido é esperto, sabe a “hora certa de agir”, o que causa a insegurança. E de uma coisa temos certeza: a sociedade nunca estará segura, seja por falta de políticas públicas que garantam efetivamente a prisão dos criminosos, ou pelo fato de que os bandidos estão se vendo no direito de enfrentar as forças policiais. Uma coisa leva à outra e precisa ser repensada.

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