Chegou ao fim o impasse entre o Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Presidente Prudente) e a Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento), referente à recusa da empresa de economia mista em discutir a pauta de reivindicações. Em audiência coletiva no último dia 28, junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho), a maior parte das reivindicações já foi atendida, como o reajuste salarial de 2,95% em cima do piso salarial, tíquete-alimentação e vale-café, bem como a alteração da data-base para o mês de março, e a manutenção das cláusulas sociais. Dois itens ainda não foram avaliados e serão discutidos em outro encontro.
De acordo com Lucrécio de Alencar Castelo Branco, presidente do Sintracon, as cláusulas da pauta a serem discutidas se referem à instituição do Programa de Prevenção a Acidentes e Doenças Ocupacionais; e plano de carreira, uma vez que, em reunião ocorrida na quarta-feira, não estavam presentes todos os membros da diretoria da Prudenco. No entanto, o sindicalista se diz “satisfeito” com o acordo firmado entre as partes.
Com o reajuste de 2,95% referentes ao piso salarial, tíquete-alimentação e vale-café, os novos valores já são retroativos ao mês de março, quando também houve atendimento à reivindicação de alteração da data-base de maio para o atual mês. Com isso, o tíquete-alimentação passa a ser de R$ 657,13 e o vale-café R$ 37,47. Já o salário é baseado nos seguintes pisos: trabalhador qualificado de R$ 1.784,85 e não qualificado R$ 1.467,21, sendo que “nenhum trabalhador representado pelo Sintracon na Prudenco pode ganhar menos que isso”.
Por meio de nota, o corpo diretivo da Prudenco informa que tem atendido ao sindicato “com muito poucas pendências, que estão constantemente sendo tratadas com a diretoria da empresa”. Ainda assim, acrescenta que as pendências estão sendo discutidas, e que não há previsão oficial para finalizar as tratativas.
