Soja segue ritmo de expansão em São Paulo

Contexto Paulista

A área de soja plantada deve atingir 1.052,2 mil hectares na agricultura paulista na safra de 2018/2019, o que significa acréscimo de 7% em comparação à safra anterior. O número confirma a tendência de expansão da cultura no Estado nos últimos cinco anos. A produção prevista é de 3.535,9 mil toneladas, 6,1% maior em comparação à safra anterior. O plantio de soja vem crescendo em todo o território, inclusive em regiões até então de menor tradição nesse cultivo. Na safra anterior, de 2017/2018, a soja paulista alcançou 958,5 mil hectares, o que já superou a soma das áreas de milho (primeira safr

COLUNA - Contexto Paulista

Data 23/02/2019
Horário 06:12

Soja segue

ritmo de

expansão

em São Paulo

A área de soja plantada deve atingir 1.052,2 mil hectares na agricultura paulista na safra de 2018/2019, o que significa acréscimo de 7% em comparação à safra anterior. O número confirma a tendência de expansão da cultura no Estado nos últimos cinco anos. A produção prevista é de 3.535,9 mil toneladas, 6,1% maior em comparação à safra anterior. O plantio de soja vem crescendo em todo o território, inclusive em regiões até então de menor tradição nesse cultivo. Na safra anterior, de 2017/2018, a soja paulista alcançou 958,5 mil hectares, o que já superou a soma das áreas de milho (primeira safra e safrinha), que totalizaram 904,4 mil hectares, segundo o levantamento do IEA (Instituto de Economia Agrícola) e da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral). No mesmo período, considerando-se a dimensão de ocupação do solo, a sojicultora superou também a área de eucalipto e foi a atividade agrícola que ocupou a maior área depois da pastagem e da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo.

 

Destaque nacional

Entre os Estados, São Paulo é um dos que apresenta maior crescimento do cultivo da oleaginosa, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). “A expansão da soja tem se destacado na agricultura paulista em especial nos últimos anos, o que coloca a cultura como a principal dentre os cultivos de ciclo anual”, afirma relatório do IEA.

 

Liquidez certa

Segundo a análise dos técnicos do IEA, a sojicultora exerce papel importante na dinâmica de concorrência por área em virtude da elevada liquidez do grão nos mercados doméstico e internacional, o que resulta em estímulo no processo de substituição das culturas. Além disso, a possibilidade de ser cultivada em áreas de renovação da cana-de-açúcar constitui um fator a mais para a expansão dessa atividade no Estado.

 

Rumo ao oeste

Na atual safra, a região agrícola com a maior área plantada de soja é a de Itapeva, seguida de Assis, Ourinhos e Avaré. Nas demais regiões agrícolas, todos apresentam variações positivas no sentido de aumento do plantio da soja em cinco anos, entre elas Dracena, Bragança Paulista, Tupã, General Salgado, Araçatuba, Presidente Prudente, Presidente Venceslau e Bauru. Há uma tendência da soja se expandir rumo ao oeste do Estado. A soja está presente de forma expressiva ainda nas regiões agrícolas de Campinas, Jaú, Botucatu, Itapetininga, Jaboticabal, Jales, Limeira, Piracicaba, São José do Rio Preto, Guaratinguetá, Lins e Sorocaba.

 

Depois de Brumadinho

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) convidará a presidente da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Patrícia Faga Iglesias Lemos, e o diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental, Carlos dos Santos, para apresentarem informações sobre a cava subaquática de Cubatão. Com 400 metros de diâmetro e 25 metros de profundidade, a cava foi construída pelo Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita para funcionar como depósito de material tóxico retirado do canal de Piaçaguera e de produtos industriais. A licença de operação da estrutura foi emitida em junho de 2917, após 12 anos de análise pela Cetesb. 

 

Secretário também

O secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, também deverá ser chamado, mas para esclarecer questões relacionadas às barragens associadas a obras de saneamento e descarte de resíduos industriais. “Criou-se uma preocupação no Brasil em relação a barragens, produtos químicos, tóxicos e morte”, diz o presidente da comissão, Roberto Tripoli (PV).

 

Fundeb

A Alesp aprovou em plenário projeto de lei que retoma o Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O colegiado havia interrompido as atividades no final de 2017. Agora será formado por representantes do Poder Executivo estadual e municipal, educadores, pais e alunos da rede pública de ensino. O objetivo do conselho é fiscalizar a distribuição e a aplicação dos recursos federais destinados a creches, pré-escolas, ensinos infantil, fundamental e médio e também à educação de jovens e adultos.

 

Na Assembleia

●          Os deputados Roberto Massafera (PSDB) e José Américo (PT) foram eleitos presidente e vice da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que é a porta de entrada para os projetos na Assembleia Legislativa.

●          Passou pela Comissão de Atividades Econômicas projeto que sugere ao governo estadual a criação de espaços para venda de produtos ou serviços provenientes de empreendimentos de economia solidária e agricultura familiar.

 

Agência do gás

A diretoria da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) será ocupada, na área econômica, por Marcos Vinicius Bonini, e na de fiscalização por Marcos Roberto Lopomo. A agência tem como função regular, controlar e fiscalizar os serviços de gás canalizado, saneamento básico e energia elétrica do Estado.

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