Sujeira é contida com manutenção e limpeza

Conforme ocorrem as reclamações, secretário do Meio Ambiente afirma que equipe é encaminhada ao local todos os dias para realizar procedimento

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 18/06/2019
Horário 06:12
José Reis - Situação atual do espaço divide opiniões entre populares que circulam pelas praças
José Reis - Situação atual do espaço divide opiniões entre populares que circulam pelas praças

Após anunciar que acatou o pedido do MPE (Ministério Público Estadual), a Prefeitura de Presidente Prudente realizou nos últimos dias o processo de poda das árvores da Praça Monsenhor Sarrion, que lida há anos com a grande quantidade de aves e, consequentemente, fezes no chão, nos bancos e em pontos de ônibus. De lá pra cá, nenhuma outra medida foi realizada ou projetada pela municipalidade para fomentar o processo de melhora no quadrilátero central. À reportagem, ao ser questionado, o titular da Semea (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Wilson Portella Rodrigues, garante que a contenção da sujeira está sendo mantida com limpeza dos locais e manutenção das podas de árvores.

Isso porque, segundo o secretário, desde que a media paliativa foi tomada, o número de reclamações e, consequentemente, o incomodo atrelado à convivência com a sujeira, diminuiu. “Onde tinha reclamação, nas praças centrais pelo menos, reduziu bastante. Isso falando da reclamação das pessoas que passam por lá, por conta da limpeza que foi feita. E quando há, a gente manda uma equipe para realizar a limpeza e poda”, completa.

No entanto, ele lembra que o problema não quer dizer que o problema resolveu por completo, mas agora é preciso “cuidar da situação que gerou, e eventuais problemas que possa ter causado”. Como por exemplo, a migração das aves da Praça Monsenhor Sarrion à Praça Nove de Julho, em frente ao local, como já foi alvo de reportagens anteriores desse periódico. O cenário foi visto como algo previsto, conforme Portella.

Opinião dividida

Para quem passa pelo local, os resultados obtidos até agora dividem opiniões. Por exemplo, o aposentado Roberto Pereira, de 65 anos, que frequenta bastante o centro da cidade, o número de aves diminuiu na Praça Monsenhor Sarrion e, por isso, a sujeira também. “Eles também estão limpando mais e fica melhor para passar e também utilizar os bancos”, complementa. E sobre o fato de migrar para a outra praça, ele diz que antes os pombos já frequentavam lá e, na visão dele, estão “dispersando”.

Por outro lado, a estudante Mariana Romano, de 22 anos, não acredita que os “pombos estejam dispersando”. Em alguns horários do dia, como no fim de tarde, ela entende que a situação é pior, como “muito acúmulo” de fezes pelos bancos. “Deu uma melhorada no começo das podas, mas agora voltou. Tem que torcer para não chover e o fedor começar”, lamenta.

Na situação, outro munícipe, que preferiu não ser identificado, comentou sobre a utilização de aparelhos sonoros no centro - medida anteriormente utilizada pela Prefeitura, mas que foi cessada após reclamações. Sobre isso, o secretário afirma que os dispositivos não foram religados, justamente por estarem sem manutenção e impossibilitados de uso. “Ainda não há necessidade de religar”, finaliza.

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