Com a proximidade das festividades de final de ano, supermercados já começam a abastecer seus estoques para atender a demanda do dia de Natal. Gerentes de duas lojas em Presidente Prudente estão otimistas com as vendas que, segundo eles, devem se manter dentro da normalidade do decorrer do ano, com um aumento percentual natural de períodos festivos, com alguns itens se sobressaindo na procura de seus clientes, como os “coringas” panetones, castanhas, frutas cristalizadas e secas, como damasco, uva passas, ameixa, entre outras, espumantes, carnes e bebidas em geral.
Além de produtos de qualidade e novidades, os setores lojistas investem também na decoração dos estabelecimentos para entrar no clima de fim de ano. É o que explica o gerente de uma das lojas do Supermercado Estrela, Diego Yamasaki, 32 anos. “Sempre fazemos algo, nada muito chamativo, mas que agrade o cliente quando chega à loja”, comenta.
Ideia compartilhada por Eneias da Silva Rocha, 32, gerente do Supermercado Avenida. “Nossa árvore de Natal já está sendo decorada, teremos algumas luzes na fachada. Diferente de antigamente, quando bolas e laços enfeitavam todo ambiente, hoje fazemos algo mais clean para alegrar o ambiente”, complementa Eneias.
Ambos os gerentes orientam os clientes/consumidores a se planejarem e fazerem as compras natalinas de alguns produtos com antecedência de pelo menos uns 10 dias. “Orientamos que aqueles que buscam linhas mais finas como peru, chester, panetones especiais, vinhos e espumantes diferenciadas, que procurem com pelo menos uma semana antes do Natal, pois como compramos uma quantidade aproximada do que imaginamos de procura, pode acontecer de acabar logo, ficando então apenas produtos básicos disponíveis”, expõe Eneias.
Diego comenta que quem consegue se planejar para não deixar para última hora ganha na questão de não ter que ficar enfrentando filas, ou seja, em comodidade, porque produtos a loja terá para atender até a véspera.
Natália Silvestre, 86 anos, enfatiza que é muito importante pesquisar, pois, além de estar t”tudo muito caro”, a diferença de preço que ela encontra de um estabelecimento para outro é, na maioria das vezes, grande. Ana Fiorotto Ramos, 89 anos, por sua vez, diz que, diferente de anos atrás, já não faz mais pesquisas. “Estou prestes a completar 90 anos. Embora esteja muito bem, graças a Deus, não tenho mais paciência para ficar andando de um lugar para outro para comparar [risos]”, revela a simpática senhora Ana, que está à espera dos sobrinhos para as festas de fim de ano.
