Com a correria do dia a dia, as pessoas se preocupam tanto com o trabalho e outros afazeres, que acabam optando, muitas vezes, por lanches em fast foods ou pratos práticos que, de saudáveis, não têm absolutamente nada. Exercitar, então, tem ficado sempre para último plano. O resultado disso tudo não poderia ser outro. Cresce e muito, a cada ano, o número de pessoas com diabetes no Brasil e no mundo. Sem contar aquelas que nem sabem que convivem com a doença.
Ontem, Dia Mundial da Diabetes, O Imparcial trouxe uma matéria sobre o assunto. Conforme dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Presidente Prudente, a doença atinge atualmente na cidade 14.728 pacientes, sendo que 2,8 mil deles dependem das aplicações diárias de insulina para manterem os níveis de glicose sob controle e continuarem vivendo.
No HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, de janeiro a outubro deste ano, foram atendidos 1.004 indivíduos com a doença, 46% a mais que no mesmo período do ano passado, quando o número de atendimentos relacionados à diabetes foi de 687.
Causada pela falta da produção de insulina pelo pâncreas (tipo 1) ou pela resistência a ela (tipo 2), a diabetes não tem cura, mas tem controle. Entre as principais causas, estão o sedentarismo e a obesidade, que têm aumentado a incidência da doença em todas as faixas etárias, inclusive em crianças.
O diabético pode levar uma vida normal, portanto, para isso, é necessário disciplina. É preciso que o paciente tenha consciência das complicações - problemas cardiovasculares, renais e até de visão - que a doença pode trazer se não tratada. Medir a glicemia várias vezes ao dia; comer de três em três horas; tomar remédio ou, dependendo do caso, insulina; se acostumar com as idas ao endocrinologista e até mesmo a outros especialistas; fazer exercícios regulamente; e adotar uma dieta saudável, sem açúcar e sem excesso de carboidratos e gorduras saturadas.
Uma rotina que parece difícil, mas se executada, é fundamental para o sucesso do tratamento. Com a diabetes controlada, é vida normal que segue...
