Torneio Taça Cidade de Beisebol encerra hoje

Nos campos da Acae, 13 equipes de São Paulo e Paraná participam da competição; um vovô de MS veio prestigiar os netos que participam do evento esportivo

Esportes - THIAGO MORELLO

Data 30/06/2019
Horário 06:00
Fotos / José Reis:A manhã de ontem reuniu no campo atletas das categorias Pré-infantil, Infantil e escolinha
Fotos / José Reis:A manhã de ontem reuniu no campo atletas das categorias Pré-infantil, Infantil e escolinha

Aproximadamente 150 atletas deram início, na manhã de ontem, à 23ª edição do Torneio Taça Cidade de Presidente Prudente de Beisebol Interclubes, no clube de campo da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva), no município. Com idade entre 8 e 12 anos, os pequenos acordaram cedo e colocaram a mão na massa para disputar entre si, a vaga para a final, que ocorre hoje.

Das 9h às 16h, 13 times, sendo estes do Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, competiram em busca da classificação, que resguardava quatro vagas para a próxima fase. De acordo com organização do evento, as categorias de competição são Pré-infantil, Infantil e T. Bol (escolinha).

Incluso na primeira delas, o time de beisebol de Maringá (PR) veio em peso e com toda força para conseguir levar o campeonato. Integrante da equipe, o pequeno Matheus Ramos, 9 anos, já fora do campo, não deixou a tristeza de uma derrota estragar o dia. À reportagem, ele comentou sobre a equipe não ter conseguido vencer, mas se mostrou feliz pelo fato de poder participar. “É sempre bom jogar. Faço isso há mais ou menos dois anos e meio”, expôs o garoto.

Amigo de equipe, Lucas Kenzo também estava feliz por ter participado. Há quatro anos na prática da modalidade, ele lembra que é comum ganhar ou perder. “A gente sempre viaja para os campeonatos, e sabemos que tudo pode acontecer. É gostoso rever amigos também, dos outros times. Jogar fora de casa também tem a pressão de não contar com a torcida ‘que ajuda bastante’”, destacou Lucas

Aliás, quem reconhece essa importância é o Júlio Suekane. Ele veio de Rio Brilhante (MS) para acompanhar os netos, que jogam pela categoria infantil. Às margens do campo, dava para vê-lo torcendo e vibrando a cada jogada. Contudo, ele conta que os netos ainda não estavam jogando, mas, mesmo assim, resolveu torcer pelo time que estava em campo. “É sempre bom torcer, porque eles ficam com mais vontade de jogar. Se sentem motivados”, destaca o avô.

Na família de Júlio, ele conta que o esporte é tradicional, e como uma das vertentes da prática é promover a amizade, ele entende que vibrar pelo outros times também é uma forma de reconhecer isso. “Estava torcendo como se fossem meus netos em campo. Dá gosto de ver os pequenos jogando e felizes”, se alegra.

Fotos / José Reis: Júlio veio de Rio para ver os netos que jogam no campeonato

 

Fotos / José Reis:Mesmo perdendo Matheus fala do prazer de jogar beisebol

 

 

 

 

Publicidade

Veja também