Durante muitos anos, este período era de finalização das fantasias que seriam usadas nas festas carnavalescas que lotavam clubes da cidade e região. Hoje, o cenário é de fantasias “encalhadas” no comércio, por conta da baixa procura. As pessoas – ou pelo menos a maioria delas – não relacionam mais a folia com as roupas e adereços. Infelizmente.
Como noticiado neste diário na edição de domingo, em Presidente Prudente, lojistas relatam que “a perda na força da tradição” carnavalesca prejudicou as vendas de artigos, roupas e adereços.
Uma pena saber que muitas crianças vão crescer sem saber o que é um carnaval “de verdade”, regado a muita música e voltinhas em um salão lotado de foliões felizes, cantando e dançando músicas ritmadas.
O “alalaôôô” sumiu!! Deu lugar ao carnaval de rua, aos trios elétricos. Outros já optam por passar os dias de folga em praias, resorts, hotéis fazendas, balneários. Há quem prefira descansar, ficar em família e fugir da agitação.
O que se nota, é que os tradicionais bailes carnavalescos perderam a vez. De vez! Principalmente na região de Presidente Prudente, vários clubes sediavam a folia e muitos eram os turistas que desembarcavam por aqui para curtir a festa.
Eram cinco dias de pura agitação, com histórias para contar, boas risadas para serem compartilhadas. Muitas pessoas mais velhas vivenciaram tudo isso e se recordam com saudade dos momentos de curtição saudável.
As matinês também foram embora. É difícil encontrar lugares para levar os pequenos, para que eles conheçam a verdadeira essência do carnaval. Ainda bem que muitas escolas – a maioria particular – preservam a tradição e proporciona, ao menos, um dia de lazer para os pequenos.
Lá, eles se fantasiam, brincam, jogam confetes e serpentinas e, em meio aos pulos e danças, sentem a verdadeira alegria que o carnaval pode proporcionar.
Fica o apelo para que esse tipo de tradição não se perca. E aos pais, que busquem mostrar aos filhos o que é essa festa, tão linda e rica no Brasil.
