Universidade acessível a todos

1ª Feira de Ciências e Tecnologias da FCT/Unesp aproximou a comunidade das pesquisas acadêmicas

PRUDENTE - PEDRO SILVA

Data 17/10/2019
Horário 08:15
Paulo Miguel - Valdemiro ressalta importância de aproximar a comunidade dos bancos universitários
Paulo Miguel - Valdemiro ressalta importância de aproximar a comunidade dos bancos universitários

Ontem, a FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual Paulista) realizou a 1ª Feira de Ciências e Tecnologias de Presidente Prudente, com a participação dos 12 cursos da universidade, apresentando 40 grupos de pesquisas ao público. A feira foi aberta a toda a população, com foco maior em alunos dos ensinos médio e fundamental, que estão prestes a ingressar em uma faculdade. Segundo o professor Valdemiro Pereira de Carvalho Júnior, o grupo PET (Programa de Educação Tutorial) Química e Física organizou a feira em conjunto com os cursos, apoio da diretoria da universidade, empresas privadas e da Fundação Inova Prudente. Foram convidadas 12 escolas da região, e foram aguardados cerca de 500 alunos.

“A feira é uma oportunidade de aproximar a comunidade do que a universidade está fazendo, em termos de pesquisa e tecnologia. Ela vem para estreitar os muros entre a comunidade e a universidade”, comenta Valdemiro. “A ideia é que, futuramente, nós consigamos realizar uma semana inteira de atividades”.

A feira, além dos projetos de extensão, apresentou atividades culturais, como peças teatrais e shows das bandas Doce Fel e Filhos da Ciça.

REDUÇÃO DE

BARREIRAS

“A questão da divulgação desses estudos é importante para encurtar essa distância que existe entre a universidade e o público em geral, principalmente com o público jovem, que acha que o que é feio é muito grandioso, quase inalcançável, o que na verdade não é. O processo de pesquisa se inicia de maneira básica, e vai sendo aprimorada com o tempo”, comenta Tayná Aparecida Gouveia, doutora pesquisadora do grupo Gege (Grupo de Estudos em Geodésia Espacial), sobre a importância das relações entre o público e a pesquisa.

“Nós temos que mostrar que a universidade faz ciência. Essa feira é para mostrar para a comunidade o que nós produzimos”, pontua a professora de Cartografia, Daniele Barroca. O professor Valdemiro também ressalta a importância de levar os processos de pesquisa para a população em geral. “A universidade é pública e gratuita, para todos. Nós trabalhamos muito para mostrar que ela é acessível para qualquer um, e representa uma oportunidade de vida”, salienta.

ALGUNS PROJETOS

APRESENTADOS

O GPMEC (Grupo de Pesquisa em Metodologias em Ensino de Ciências) foca-se em estudos para melhorias nas metodologias de ensino nas escolas, para suprir as defasagens, principalmente nas matérias de química e física. Segundo o pesquisador Caio Murilo dos Santos, “os dois cursos estão trabalhando nesse projeto”. O grupo disponibilizou modelos físicos e aplicativos de realidade aumentada. “Isso auxilia na visualização de modelos atômicos”, diz.

O curso de Engenharia Cartográfica, em seu estande, apresentou vários projetos de pesquisas, voltados à geodésia, cartografia, sensoriamento remoto e monitoramento ambiental. O pesquisador de pós-doutorado, Luiz Henrique Rotta, comenta que os estudos permitem verificar o nível de poluentes em ambientes aquáticos, e aprimorar a área da agricultura. “Por meio de imagens áreas, nós conseguimos analisar e detectar problemas em diferentes plantações”, expõe.

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