A dose de esperança começa a sair do círculo da classe médica e se estender à população. Após a merecida imunização da linha de frente, a vacina começa a aparecer em massa nos braços de profissionais da saúde de outros locais e dos idosos. E são deles que vamos falar aqui neste espaço.
Que alívio dá poder ofertar doses de vida àqueles que nos ensinam e levam nas rugas e nos passos – muitas vezes – mais lentos, a experiência de dias de luta e dias de glória. Idosos com mais de 90 anos que, provavelmente, estão sem abraços e beijos dos entes que mais amam, justamente por precaução. Chegou o momento de dar um passo largo para uma vida “quase normal”. Líquido de fé e esperança de que estamos caminhando para uma solução dessa pandemia que parou o mundo e virou de cabeça para baixo a vida de todos nós.
Ontem a reportagem acompanhou algumas aplicações e pôde contemplar a alegria nos olhos dos mais maduros. Teve quem precisou de ajuda. Teve quem caminhou em direção à agulha com sentimento de vitória! Todos emocionados e felizes com a oportunidade em receber a primeira dose. É um caminho para o fim desta pandemia!
Tem muitas dúvidas no meio do caminho. Terá doses suficiente para imunizar todo o público-alvo? As vacinas para a segunda dose estarão disponíveis a tempo? A curva começa a baixar quando? Quando vamos nos livrar das máscaras? Em breve ou nunca mais? Só o tempo para sanar algumas perguntas que ficam no meio do caminho. O que fica para os cidadãos de bem é a espera otimista para que tudo dê certo, para que a vida volte ao seu trilho. Fica a torcida para a contemplação das pesquisas e liberação das doses em crianças.
É o começo do fim. É o reflexo da luz do fim do túnel. Vai passar e vamos vencer! As feridas ficam, a esperança renasce e os ensinamentos nos levam para a evolução humana.
