Vira e mexe, acidentes no trânsito ganham as páginas do jornal. Muitos destes acontecimentos ceifam vidas e enlutam famílias. Infelizmente, o uso do celular, a alta velocidade e o consumo de bebidas alcoólicas aparecem como aliados desta triste estatística.
É triste saber que, ainda, as pessoas pensam que “comigo não pode acontecer essa tragédia que aconteceu com o vizinho”. Mas, sim. Pode. A imprudência no transito mata e, pior, tira a vida de inocentes que acabam sendo vítimas da falta de educação e respeito pela vida do próximo.
Muitos jovens têm contato com a bebida alcoólica em casa, incentivados pelos pais ou parentes. A Revista Domingo trouxe material que apontava que jovens estão tendo contato cada vez mais cedo com a bebida alcoólica. Em muitos casos, a juventude embarca nesta para a socialização. Porém, pouco se fala sobre o consumo responsável e seguro e que álcool e volante não combinam. Da mesma forma, há ainda os que cobram postura diferenciada dos filhos, todavia, fazem uso e dirigem. Se o exemplo é o que arrasta, muitos podem estar na contramão deste processo.
Enquanto não houver mudança de comportamentos nas famílias, infelizmente perderemos muitos jovens no trânsito. Muitos deles têm acesso aos veículos antes mesmo de obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Juntamente do trabalho das famílias, a efetivação de políticas públicas no campo da educação é indispensável para o controle destes tristes números. Na grade curricular devem ser incutidos disciplinas e projetos que visam atuar na prevenção ao uso abusivo de álcool.
Aos pais, é indispensável coerência entre o que falam e o que fazem. Somente com o envolvimento social será possível dissipar conscientização para que se fundamente a transformação de comportamento desejada. Sejamos responsáveis com a nossa vida e com a vida do próximo. Não vamos trazer mais problemas do que aqueles já enfrentados pela pandemia.
