"Stranger Things" - 4ª temporada

Cinemateca

COLUNA - Cinemateca

Data 06/07/2022
Horário 08:00

SUCESSO:
Os irmãos Duffer deram fim a seu hiato de três anos, após o fim da terceira temporada de “Stranger Things”, presenteando os expectadores, com a melhor leva de episódios já feita na série. A Netflix sabe o peso e a influência que a produção tem, uma vez que as músicas tocadas na trama vão para a lista das mais ouvidas mundialmente. As redes sociais ficam ensandecidas e a plataforma chega até a travar pela grande demanda e fluxo dos assinantes. 

FENÔMENO: 
Desde sua estreia em 2016, a série se tornou um fenômeno instantâneo e já foi inserida como item da cultura pop atual! Dividida em duas partes, vemos a galera de Hawkings dividida pela primeira vez, mas com premissa parecida, para manter o status quo, mesmo com novas dinâmicas entre os personagens principais. 

CRESCIMENTO:
É notável como a dramaturgia da produção tem crescido e se aprofundado junto dos protagonistas, tocando em conteúdos delicados nesta quarta temporada. O bullying e os flertes românticos ainda fazem parte da história, mas também temos temáticas como luto, culpa e suicídio sendo bem articuladas pelo texto. Para tanto foco em narrativas pessoais, é cruelmente poético que o vilão da vez seja Vecna, o mais implacável de todos e que foi inspirado em Freddy Krueger! 

DESTAQUE:
A maioria de seus embates vem contra Max, de longe a personagem melhor desenvolvida da temporada, com o roteiro trazendo a morte de seu irmão como estopim dos dramas da garotinha que protagoniza alguns dos momentos mais memoráveis, emocionantes e cinematográficos do seriado – todo aquele ato do sétimo episódio é um primor, passando pela direção de arte do mundo de Vecna, a utilização marcante de canções e temas musicais (como o toque do relógio) e realmente toda a construção da direção e a encenação da luta. A atuação de Sadie Sink foi simplesmente impecável e merece todo o reconhecimento que está tendo do público e da crítica.

ERROS:
Mas como nem tudo são flores, a produção também peca em algumas partes, algumas por não aproveitar seu elenco incrível, outras por não ter coragem de matar os personagens que amamos a longo prazo e permanecer vitimando os coadjuvantes que por sua vez, ganham nossos corações.Segundo que todo o núcleo do Hopper e da prisão russa não funciona em qualquer nível, seja a diminuição do sacrifício do delegado no final do ano anterior, seja a maneira forçada e inorgânica que o roteiro tenta conectar os personagens adultos com a aventura.

VALE A PENA:
Por mais desnecessariamente extensa que seja a finalização da quarta temporada, uma coisa não podemos negar: foi o ano mais épico (e macabro) da série. Mas, como sempre, mantendo o lado humano que torna a obra tão empática e divertida de acompanhar. Nós nos encantamos do início ao fim, torcemos e sofremos pelos personagens e, quando chega ao fim, mal podemos esperar pelo desfecho que virá na quinta e última parte.

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