Uma vida inteira dedicada à arte. Algo tão sublime, que a fez e a faz enfrentar todos os desafios impostos pela vida. Superar a morte do amado esposo – uma maneira de mantê-lo vivo e sempre por perto – e de não deixar que a idade avançada a deixasse “parar no tempo”. Exemplo de vida, essa é dona Maria Apparecida Memari Botosso, carinhosamente chamada de Cida Botosso, que foi personagem de uma das matérias veiculadas na edição de domingo deste diário.
Aos 88 anos, mantém sua rotina de professora e diretora do Conservatório Musical Maestro Julião, em Presidente Prudente, além de se atualizar periodicamente em relação ao piano. Realmente, algo que infla o coração e os olhos de quem vê. Ela é de uma singularidade, de uma sede ímpar pela vida. Que não parou no tempo e tem gosto pelo que faz. É algo visível.
O piano, a música, a deixam sempre alerta! Feliz com o que tem. A deixa ativa e cheia de amor pela vida! É, realmente, uma inspiração.
Dona Cida Botosso é um exemplo que deve ser seguido. À risca! Nem sua idade a deixa em casa. Nem toda a sua sabedoria sobre piano e música a deixa parar de aprender e querer saber sempre mais. Seus alunos, desde muito pequenos, até a terceira idade, só demonstram a importância desta troca de ideias e energia.
Essa mistura de gerações faz bem para todos. Para quem está começando a vida. E, para quem já viveu momentos intensos. É essencial que a vida seja vivida, sem medo do amanhã.
Independentemente da idade, sempre está em tempo de recomeçar, de reviver, de se reinventar. De refazer, de se entregar. Nunca é tarde para quem tem sede de vida.
Viva a vida de maneira intensa. Ame, sorria, seja feliz todos os dias. Faça o que tem vontade, sempre de forma saudável e com juízo.
A música mantém dona Cida feliz e aberta para viver, além de aproximá-la se deu eterno amor, seu marido, artista plástico reconhecido, José Botosso. O que te dá prazer? Busque o que te traz calma na alma e faça disso rotina em sua vida! Não há tempo a perder. É tempo de ser feliz!
