CONTROVERSO:
Quando foi anunciado que Robert Pattinson seria o novo Batman, um grande debate tomou conta das redes sociais por muitos ainda só enxergarem o ator por seu papel na saga Crepúsculo. Há também o debate sobre o superfaturamento das franquias de super-heróis que hoje em dia dominam o mercado cinematográfico.
INÍCIO:
O longa, que novamente inicia do zero a saga do homem morcego, tem total liberdade para trazer um filme que difere do comum para o gênero e, começa a desconstruir o caráter sombrio do Cavaleiro das Trevas. Mas isso também é comum, já que nas versões de Nolan e Snyder trazem reflexões políticas e sociais do momento.
DIFERENTE:
Talvez a melhor jogada tenha sido escolher contar o “Ano 2”, é pular o processo costumeiramente mastigado de um filme de origem, sem necessariamente desistir de contá-la. Não temos a cena Thomas e Martha Wayne sendo assassinados no beco, mas não precisamos ver para sentirmos o peso melancólico carregado no olhar e vocal de Bruce, que se constrói e consolida como o herói que queremos ver.
COADJUVANTES:
Mas como Batman não é ninguém sem seus vilões, o foco da vez fica com Paul Dano, que interpreta Charada com absoluta maestria. Seu personagem busca por revelar segredos do passado e mostrar alguns dos culpados pela corrupção de Gotham, o que também inclui a família Wayne. Ele, que também é um órfão, viu suas dores serem anuladas, através da imposição do medo e psicopatia da realidade em que vivia.
DESTAQUE:
Há também destaque para o Pinguim e Selina Kyle, que ajudam a compor a atmosfera da nova proposta. O desenvolvimento dos personagens é excelente, embora precisemos de mais. Matt Reeves usa todos os artifícios para gerar a receita de Blockbuster e chamar a atenção de seu público. No final, ainda vemos um vislumbre do Coringa e o longa se encerra no “pau a pau” com a trilogia de Nolan
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