Desde as eleições presidenciais de 2014 que as pessoas têm tomado um certo gosto pela política. Ou melhor, foi desde então que começaram a aparecer mais pessoas interessadas no meio, o que é necessário, a fim de garantir que as escolhas sejam feitas da melhor forma e, claro, garantir que aqueles que não nos representam sejam excluídos da esfera política.
Um processo eleitoral pode ser oneroso na campanha, mas ele é ainda mais para a peça principal disso tudo: os eleitores. Porque nesse momento de escolha, o simples digitar nas urnas carrega por trás uma ação com peso imenso, que é a escolha do destino público. Mas, para chegar a essa escolha, pelo menos é assim que deve ser, o votante precisa colocar na balança o que essa ação significa e se a pessoa que escolheu como futuro representante desenvolverá um bom trabalho. É uma escolha pesada, difícil e que não dura por um dia, mas sim, pelo menos, por quatro anos.
Que rumo a sociedade vai tomar? De que forma será beneficiada e amparada? O que mais atende a todos? Como escolher a melhor pessoa? Tais questionamentos devem fazer parte desse momento, porque a vida não muda apenas para aqueles que escolheram o representante, mas para todos que dividem o espaço municipal com eles. Por isso, mesmo que não sejamos videntes, mesmo que não tenhamos a total certeza de como esse ato vai mudar nossas vidas, é preciso saber que, de alguma forma, vai mudar, então é necessário que seja feito um sopesamento.
Na vida, a gente procura ter por perto pessoas que identificamos, que sejam de boa índole e caráter, e que projete bons frutos para nós e para todos a nossa volta. Na hora de escolher um representante público o processo não deve ser diferente.
O voto com livre arbítrio é a festa da democracia. Mas o peso de passar por esse momento, de ter que optar pelo possível melhor e de saber que essa escolha precisa projetar o melhor para todos, como uma boa educação, saúde, honestidade política e amparo social, se resume em uma coisa: cidadania! Por isso, nesse domingo, dia 15 de novembro de 2020, saia de casa munido de caneta, documentos e álcool em gel nas mãos, máscara no rosto e, o principal de tudo: voto consciente na cabeça.
