Acordo de Paris

Em 4 de novembro de 2015, cerca de 196 países-membros das Nações Unidas, juntamente com a União Europeia, assinaram o Acordo de Paris, que é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2ºC, preferencialmente em 1,5ºC, e reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável. 
Além de aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos das alterações climáticas e promover a resiliência do clima e o baixo desenvolvimento de emissões de gases do efeito estufa, de maneira que não ameace a produção de alimentos e criar fluxo financeiros consistentes na direção de promover baixas emissões de gases de efeito estufa e o desenvolvimento resistente ao clima, além de outros dispositivos. 
O Acordo foi louvado como um marco nas negociações internacionais para redução de gases de efeito estufa, sendo considerado um valioso incentivo para as nações estabelecerem metas ambiciosas e desenvolverem planos efetivos de mitigação e adaptação ao aquecimento global. 
Outras conferências foram realizadas posteriormente para delinear com mais clareza os mecanismos de mitigação e adaptação, a participação de cada membro, e os meios de financiamento e apoio. Mas a diversidade das condições de cada país é grande, as negociações têm se caracterizado pelas polêmicas e dificuldades, e pouco se avançou em termos de ampliar as metas estabelecidas por cada país, até o advento da COP26 que ocorreu no presente ano, quando em 13 de novembro de 2021 foi assinado um compromisso internacional, denominado acordo de Glasgow.
O texto final enfatizou a necessidade de uma rápida redução nas emissões de carbono, pretendendo chegar ao objetivo de 45% de redução até 2030 (em relação aos patamares de 2010), e em 2050 as emissões deverão estar neutralizadas globalmente, significando que na data qualquer emissão adicional deverá ser compensada por reflorestamento ou mecanismos de captura de carbono.

 

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