Allana Romão agarra ouro nas alturas

Atleta prudentina saltou 1,65 m logo na primeira tentativa, o que a levou ao topo do pódio no Paraguai; chilena fez a mesma marca, mas na terceira vez, ficando então com o 2º lugar

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 05/12/2019
Horário 06:00
Divulgação - Allana no pódio mais alto, ladeada pelas companheiras de competição chilena e equatoriana
Divulgação - Allana no pódio mais alto, ladeada pelas companheiras de competição chilena e equatoriana

A atleta prudentina da APA/Semepp, Allana Romão Rodrigues, 14 anos, fecha a temporada 2019 com chave de ouro. Representando sua cidade e o país no 25º Jogos Sul-Americanos Escolares, em Assunção, no Paraguai, a jovem conseguiu, literalmente, saltar para o lugar mais alto do pódio. Convocada para defender a bandeira brasileira no salto em altura, a filha do ex-atleta Cremilson Julião Rodrigues, que também é seu técnico, atingiu ontem a marca de 1,65 m (metro) de primeira, o que lhe deu a medalha de ouro.

Em segundo lugar, com a mesma altura de 1,65 m, mas na terceira tentativa ficou a chilena Maria Amália Baboun Merchede, com a prata e a equatoriana Emily Xiomara Desiderio Marquez garantiu o bronze saltando 1,59 m. Cremilson explica que tanto na prova do salto em altura, como no salto em vara, o critério de desempate é quem efetuou menos saltos para chegar à marca.

Segundo Cremilson, Allana também foi convocada pela CBDE (Confederação Brasileira do Desporto Escolar) para compor a equipe do revezamento 5x80 m, ficando como a primeira suplente. Mas, ao que tudo indica, as titulares permanecem aptas para competirem. Logo, pode não ser desta vez que a prudentina participe da prova.

Em meio a um turbilhão de sensações, Cremilson destaca que “missão cumprida” é o sentimento enquanto treinador. Já como pai é uma felicidade tão grande, que chega a emocionar em ver os filhos tendo sucesso no que se propõem a fazer. E como atleta, ele garante que a sensação é ainda pior do que se ele próprio estivesse competindo.

“Eu costumo falar pra Allana que nunca imaginei passar por sentimentos tão intensos dessa forma. Porque quando a gente é atleta, entra numa prova, fica nervoso, dá aquele frio na barriga, vontade de ir ao banheiro, mas aí vamos lá e extravasamos. Agora quando é um atleta teu ou pior ainda, um atleta filho, toda essa sensação vem dobrada! É como se você estivesse na prova só que sem poder fazer nada fisicamente, apenas nas vibrações e pensamentos!”, exclama o ex-atleta, treinador e pai.

 

 

 

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